Talvez por não se verem todos os dias, ou por serem muito mais pequenas do que as que aparecem nos documentários da National Geographic, em Portugal criou-se um mito popular: "Não existem serpentes venenosas." Nada mais errado. Que o diga um homem de Marvão, no Alentejo, que ainda há poucas semanas foi mordido por duas víboras-cornudas.
Para descanso dos portugueses, e para sorte do homem atacado, o veneno desta serpente é tóxico, mas não letal. Aliás, em Portugal não há qualquer serpente cuja mordedura tenha um efeito mortífero. No País existem oito espécies de serpentes, mas só duas têm um veneno tóxico: a víbora de Seoane e a cornuda.
Apesar de estarem presentes um pouco por todo o território nacional, é muito difícil avistar uma víbora-cornuda. Estas costumam agrupar-se em pequenos grupos e refugiam-se no mato. Em Portugal nunca atingem mais de 70 cm, o que as ajuda na camuflagem.
Os livros científicos sobre répteis e anfíbios são claros: as víboras-cornudas não atacam por iniciativa própria e só o fazem se se sentirem ameaçadas. Foi o que terá acontecido no Alentejo.
Para descanso dos portugueses, e para sorte do homem atacado, o veneno desta serpente é tóxico, mas não letal. Aliás, em Portugal não há qualquer serpente cuja mordedura tenha um efeito mortífero. No País existem oito espécies de serpentes, mas só duas têm um veneno tóxico: a víbora de Seoane e a cornuda.
Apesar de estarem presentes um pouco por todo o território nacional, é muito difícil avistar uma víbora-cornuda. Estas costumam agrupar-se em pequenos grupos e refugiam-se no mato. Em Portugal nunca atingem mais de 70 cm, o que as ajuda na camuflagem.

Porém, o facto de não terem um veneno letal não significa que estas serpentes não sejam perigosas. As mazelas da mordedura de uma víbora-cornuda podem ficar para toda a vida e não há qualquer antídoto para o veneno destes animais. Além disso, os idosos e as crianças podem mesmo sucumbir a um ataque, por não resistirem aos efeitos do veneno no metabolismo.
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