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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tigre branco

O tigre branco (também conhecido como o tigre de Bengala) têm aproximadamente 3 metros de compimento, e pesa aproximadamente 180-285 kg (400-569 LB).

Os tigres brancos não são albinos nem são uma subespécie separada, mas sim o resultado de um gene recessivo . Eles têm olhos azuis, um nariz rosa, e fundo branco cremoso com listras de cor chocolate. Os tigres brancos nascem de tigres comuns (Panthera tigris) e são muito raros no estado selvagem.
Eles ficam normalmente situados no Sudeste do Continente asiático e na Índia central e sulista. O tigre de Bengala branco mora em áreas gramíneas ou pantanosas e florestas onde eles podem ser bem camuflados. Eles quase desapareceram; a maioria vive agora dentro de jardim zoológicos ou parques especiais de vida selvagem.
Saiba mais sobre os tigres clicando aqui.







Rinocerontes

 

Características

Rinoceronte, nome comum dado a certas espécies de ungulados de dedos ímpares, cuja característica mais notável é a presença de um ou dois chifres, que na verdade são excrescências da pele. São animais grandes, pesados, de corpo robusto e patas curtas.
Cada pé tem três dedos funcionais, cobertos por uma unha parecida com um casco. A pele é grossa, de cor cinza ou castanha, segundo a espécie. Pode viver até os 50 anos, se morrer naturalmente. Pode alcançar a velocidade de 45 km/h.

Seu fiel amigo Tchiluanda


Excelente nadador, o rinoceronte passa várias horas dentro d'água aliviando as picadas dos insetos que atacam sobre tudo nas juntas da couraça. É anti-social, irascível e grotesco, mas tem um fiel amigo, o Tchiluanda, pequeno passarinho africano que lhe cata os carrapatos da carcaça e das orelhas, e o avisa da proximidade de inimigos. Presta-lhe ainda, segundo os nativos da África, um grande serviço: guiá-lo na direção de doces colméias, que o rinoceronte também aprecia.

Medicinal ?

São consideradas espécies ameaçadas, embora tenha pouca utilidade para o homem, ele é perseguido desde o tempo das cavernas. Acreditavam que seu chifre pudesse dar a juventude eterna, mas nenhuma parte de seu corpo é medicinal, por causa dessa crença, muitos rinocerontes foram exterminados. Única coisa utilizável para o homem, é sua pele, que é usada na confecção de escudos e calçados.

Rinocerontes.

Reprodução

É um animal de pobre reprodução: apenas um filhote, depois de uma longa gestação de dezessete meses, o filhote pesa 25 kg e alimenta-se de leite materno até os dois anos de idade. Ao completar cinco ou sete anos, já é adulto e passa a viver sua própria vida.

Cinco espécies

Há cinco espécies que compõem o grupo dos rinocerontes (onde quatro são cada vez mais raras). As cinco espécies são herbívoras e se alimentam de uma grande variedade de plantas. A visão do rinoceronte é pobre, mas o animal compensa essa deficiência com um olfato e audição muito desenvolvidos. Os rinocerontes Indiano e Java, possuem apenas um chifre, enquanto os outros três possuem dois chifres.

Rinoceronte Indiano

O Rinoceronte Indiano (Rhinocerus unicornis) tem a pele grossa, recortada por profundas pregas e salpicada de pequenos escudos córneos. Também vive na Ásia. Seu único chifre mede até 60 cm e não é usado como arma. Com essa função, o animal prefere usar suas presas.

Rinoceronte Java

O Rinoceronte Java (Rhinocerus sondaicus), atualmente pouco comum, ocorre na Ásia, na península da Indochina e da Malásia, em Sumatra, Java, Assam e Nepal. Mede 3 metros de comprimento e tem apenas um chifre. Sua pele é recortada em grandes placas.

Rinoceronte Branco

Rinoceronte Branco.
Depois do elefante, o maior mamífero terrestre é o Rinoceronte Branco (Cerathoterium simum), com 2 metros de altura, 5 metros de comprimento e 4 toneladas de peso. Tem dois chifres, dos quais o anterior mede até 1,50 m de comprimento. Apesar do nome, sua pele é escura e lisa. Ele habita as zonas descampadas e planas da África, comparado às outras espécies, é pacato e inofensivo.
Na foto abaixo, temos o Kei, um bebê de rinoceronte branco com menos de 15 dias, que passeia pelo Zôo de Edimburgo, na Escócia, sob o atento olhar da mamãe Umfolozi. Kei é o 12º bebê de Umfolozi.

Rinoceronte Sumatra

Outro que também vive na Ásia, é o Rinoceronte Sumatra (Dicerorhinus sumatrensis) e tem dois chifres. Sua pele é relativamente pouco espessa, com pregas superficiais. Habita a Tailândia, Malaca, Sumatra e Bornéu.

Rinoceronte Negro

O Rinoceronte Negro (Diceros bicornis) mede, no máximo 1,50 m de altura. Seus dois chifres, o anterior e o posterior, podem medir 70 e 50 cm de comprimento respectivamente. Ele ataca apenas para se defender e é ferocíssimo. Sendo provocado, o rinoceronte negro torna-se uma máquina quase invencível de destruição. Hoje, existem aproximadamente 12 mil pelas regiões africanas ao sul do Saara. Por esse motivo, a caça ao rinoceronte é um dos esportes mais procurados pelos caçadores profissionais e "turistas" que se embrenham na África à procura de sensações fortes.

Classificação científica

  • Classe - Mamíferos
  • Família - Rinocerontídeos
  • Ordem - Perissodáctilos (pés com número ímpar de dedos)

Rinoceronte da Malasia

Notícia:

Especialistas num encontro na ilha de Bornéo para discutir como salvar o paquiderme local disseram que uma grave ameaça - para além da caça - é a incapacidade reprodutiva desses animais.

«Talvez porque vivam em locais fragmentados, nas profundezas das selvas, eles raramente têm oportunidade de acasalar», disse Laurentius Ambu, subdirector do Departamento de Vida Selvagem do Estado malasiano de Sabah na edição de quinta-feira do jornal New Straits Times.

Mas os cientistas descobriram também que os rinocerontes machos têm escassez de espermatozóides, enquanto as que fêmeas costumam sofrer de quistos nos seus órgãos reprodutivos. «Isso é um mistério», afirmou ele.

«Estamos curiosos por aprender mais». Ambu contou que as tentativas de promover o acasalamento em cativeiro fracassaram.

«Vamos tentar ao máximo permitir que os rinocerontes procriem naturalmente», acrescentou.

A entidade SOS Rhino afirmou que algumas fêmeas em cativeiro desenvolveram tumores no útero, impedindo a procriação.

«É mais uma doença psicológica devido a desequilíbrios de hormonas e stress», disse à Reuters por telefone de Sabah o presidente da ONG, Nan Schaffer, especialista em psicologia reprodutiva.

«Isso certamente interferiu na reprodução dos animais em cativeiro».

As autoridades dizem que restam entre 30 e 50 rinocerontes nas densas florestas do Estado de Sabah, em Bornéo.

Os animais são tão pouco sociáveis que só no ano passado foram fotografados pela primeira vez.

Em abril, a entidade ambiental WWF disse ter filmado o animal pela primeira vez.

Cientistas consideram o rinoceronte de Bornéo como uma subespécie do rinoceronte de Sumatra.

O chifre do rinoceronte, feito de fibras de queratina, a mesma composição do cabelo, tem fama de ter propriedades afrodisíacas e é um ingrediente cobiçado na medicina asiática tradicional.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Vibora de Seoane



Características morfológicas: •Tamanho médio e variavel entre 50-60 cm;

•Cabeça grande e nítida;

•Nariz achatado e ligeiramente aumentado;

•Cauda pequena e representa 10-15% do comprimento total;

•Dentes venenosos demasiado longos para permitir o encerramento da boca;

•O padrão mais característico identifica a sua pele em tons de bege ou cinza claro.

Distribuição em Portugal e no Mundo:
No Mundo - Portugal Continental, norte de Espanha e extremo Sudoeste de França.

Em Portugal - Paredes de Coura; Castro Laboreiro e Soajo; Tourém, Montalegre e Larouco .

Alimentação: micromamíferos (principalmente roedores ou insectívoros), lagartos, anfíbios (salamandra) e aves de pequeno porte.

Reprodução: O acasalamento realiza-se na Primavera, a partir do final de março a início de maio. O período reprodutivo começa no fim de hibernação e de dois ou três meses após a fecundação ocorre o nascimento das crias, entre 2 a 12 ovos (média 7).

Comportamento:
•O seu período anual de actividade estende-se de março a outubro, com uma actividade contínua entre abril e setembro.

•É uma espécie diurna, mas no verão a actividade é bimodal.

•As mudanças de pele ocorrem em ciclos regulares, mas diferem em função da idade, sexo e estado reproductivo das serpentes.

•Em situações de perigo, normalmente optam por fugir, mas podem morder com destreza quando se vêem encurraladas.

•O seu padrão de cinza com um efeito “ziguezague” proporciona um elevado grau de camuflagem, especialmente em áreas de arbustos.

Vibora Cornuda, cobra venenosa em Portugal


Talvez por não se verem todos os dias, ou por serem muito mais pequenas do que as que aparecem nos documentários da National Geographic, em Portugal criou-se um mito popular: "Não existem serpentes venenosas." Nada mais errado. Que o diga um homem de Marvão, no Alentejo, que ainda há poucas semanas foi mordido por duas víboras-cornudas.

Para descanso dos portugueses, e para sorte do homem atacado, o veneno desta serpente é tóxico, mas não letal. Aliás, em Portugal não há qualquer serpente cuja mordedura tenha um efeito mortífero. No País existem oito espécies de serpentes, mas só duas têm um veneno tóxico: a víbora de Seoane e a cornuda.
Apesar de estarem presentes um pouco por todo o território nacional, é muito difícil avistar uma víbora-cornuda. Estas costumam agrupar-se em pequenos grupos e refugiam-se no mato. Em Portugal nunca atingem mais de 70 cm, o que as ajuda na camuflagem.


Os livros científicos sobre répteis e anfíbios são claros: as víboras-cornudas não atacam por iniciativa própria e só o fazem se se sentirem ameaçadas. Foi o que terá acontecido no Alentejo.
Porém, o facto de não terem um veneno letal não significa que estas serpentes não sejam perigosas. As mazelas da mordedura de uma víbora-cornuda podem ficar para toda a vida e não há qualquer antídoto para o veneno destes animais. Além disso, os idosos e as crianças podem mesmo sucumbir a um ataque, por não resistirem aos efeitos do veneno no metabolismo.


A víbora-cornuda é uma das duas serpentes venenosas existentes em Portugal.

Burro, Animal em vias de extinção

O burro (ou asno) doméstico cujo nome científico é Equus asinus, pertence à família dos equídeos. A sua origem e evolução continuam a ser um mistério, porque não se sabe ao certo quando ocorreu a sua domesticação. No entanto, segundo alguns autores, o burro foi domesticado desde os períodos remotos da história do mundo e os seus antecessores selvagens encontram-se na Mongólia, Tibete, Irão e África.




O burro doméstico que pode ser hoje encontrado em qualquer parte do mundo descende do burro africano selvagem (asinus africanus), que desempenhou um importante papel na civilização da região do Nilo.



A longevidade média do burro é de 15 a 18 anos no meio selvagem, mas pode atingir 30 a 35 anos e mesmo mais como animal de companhia. O seu completo desenvolvimento opera-se entre os três e os quatro anos e os dentes, que evoluem de uma forma idêntica aos dos cavalos, são, como nestes animais, um bom meio para o reconhecimento da idade. Um burro leva cerca de 3 a 4 anos a desenvolver-se completamente. São considerados velhos para o trabalho sensivelmente aos 20 anos.


Desde os tempos mais remotos que o burro está associado a um vasto património de importância social, cultural, económica e ecológica. Foi simultaneamente utilizado no meio rural para auxiliar nas tarefas agrícolas e no transporte. Em algumas zonas do planeta ainda o são.
Durante muitos anos foram uma resposta eficaz às necessidades de transporte das pessoas e da comida para o gado. Foram utilizados para lavrar a vinha, preparar e verificar o estado das terras e para semear. Tiveram ainda uma importância no auxílio nas horas das regas, movendo as noras (ou engenhos). Por toda a Península Ibérica, o burro serviu para fazer a venda porta a porta de legumes, frutas e queijos.

Foi também um importante meio de transporte para muitos comerciantes nas mais diversas actividades profissionais. Eram muito utilizados como locomotores de carroças, servindo como meio de transporte individual dos agricultores com menos posses. Desempenharam também a importante função de fazerem companhia aos seus donos, e foram às vezes o único pretexto para o idoso sair de casa, pois era necessário ir pôr o burro a pastar.

Em Portugal, com o passar dos anos, o burro tem vindo a desaparecer dos meios rurais. A sua utilização para o trabalho agrícola deixou de fazer sentido, já que as máquinas são bastante mais eficientes e, nem fazem tantas birras! O burro acabou por ficar no desemprego, sendo hoje uma espécie em vias de extinção. No entanto, a situação tende a ser alterada, por empresas privadas que apostam nas viagens de burro por zonas rurais, como atracção turística.

De todas as espécies domésticas esta foi, sem dúvida, a mais abandonada, pois os criadores, dum modo geral, não lhe deram educação alguma durante o crescimento, sujeitando-o ao trabalho quando atingia a idade adulta por meio de maus tratos, donde resulta que, sendo o burro naturalmente vivo, ágil e dócil, se tornava preguiçoso, tímido e teimoso.

É incontestável que a maioria dos defeitos que se lhe observam provém do abandono a que, desde tempos remotos, o burro tem sido sujeito, pois nalgumas regiões do globo, principalmente no Oriente, onde estes animais têm sido e são tão bem tratados como o cavalo, a sua inteligência, vivacidade e beleza são incomparavelmente superiores.

Aspecto geral

O burro é um mamífero menos corpulento que o cavalo e de orelhas compridas. Distingue-se dos outros equídeos por ter as orelhas muito desenvolvidas, cauda nua terminada por um tufo de crinas, pelagem geralmente cinzenta e com uma lista dorsal e outra transversal formando cruz sobre as espáduas.
A sua anatomia é inteiramente semelhante à do cavalo. Tem, porém, a cabeça mais volumosa, as órbitas mais afastadas, o garrote baixo continuando-se em linha recta até à garupa, o peito estreito, pelo que os membros anteriores são muito aproximados, as apófises espinhosas das vértebras dorsais muito desenvolvidas, tornando-lhe assim o dorso muito proeminente e ainda com a vista, o ouvido e o olfacto mais apurados que os do cavalo.


A estrutura dos burros varia consoante o clima e a raça, tendo em média, no nosso país, 1,35 a 1,45 metros de comprimento, medido de entre as orelhas à origem da cauda, e 1,10 a 1,15 m de altura ao nível das espáduas.
Um burro doméstico pode pesar entre 180 e 225 quilos.


Os burros podem ser pretos, brancos, sarapintados, castanhos ou cinzentos. Apesar da variedade cromática, a cor mais comum é o cinzento. A maioria dos burros com cores sólidas tem uma risca escura ao longo do dorso que vai desde a crina à cauda. O pêlo da crina pode ser liso, encaracolado, curto e áspero, ou um pouco mais longo e macio.

Etimologia da palavra Burro:
O nome vem do latim burrus, que quer dizer vermelho. Acredita-se que foi daí que surgiu a crença de que os burros são pouco inteligentes, pois, antigamente, os dicionários tinham capas vermelhas, dando a ideia de que os burros eram sedentos de saber. Outra história diz que uma moeda antiga tinha a imagem de um rei com uma cabeça enorme que não era esperto, que se associou com a cabeça resistente do burro.


Porém, também pode ter surgido da lenda grega do rei Midas, que foi tolo ao ponto de contradizer a irrevogável palavra do deus Apolo, que foi castigado pelo deus, recebendo orelhas de burro.

Em Portugal, chamar burro a alguém é uma ofensa. Um indivíduo burro é um indivíduo pouco inteligente, estúpido, teimoso, ignorante, com pouco entendimento, sem conhecimento geral e criatividade.

Comportamento

Os burros são animais sociais. Possuem uma estrutura social flexível, isto é, nenhum dos membros do grupo é dominante a título permanente. Os machos lutam pelas fêmeas quando estão no cio.

São animais de temperamento dócil, forte e muito inteligentes, que não perdem a sua integridade e personalidade no contacto com os humanos. Segundo alguns especialistas, comparando com a espécie humana, comportam-se como uma criança inteligente de 5/6 anos.

Embora os burros sejam animais independentes, a companhia das pessoas é fundamental e rapidamente criam laços afectivos fortes com os humanos, se lhes for dispensada a atenção de que necessitam.Dormem durante o dia, sendo os seus períodos mais activos a manhã e o fim da tarde.

Têm fama de teimosos, mas esse aspecto do seu comportamento deve-se, na verdade, ao facto de serem demasiado cautelosos e terem medo de arriscar levar a cabo alguns actos que pareçam arriscados ou perigosos. Apesar deste aspecto, são animais muito obedientes. Quando se assustam, ficam geralmente paralisados e não têm tendência para fugir, ao contrário dos cavalos.

Como qualquer aproximação de outro animal pode ser uma potencial ameaça, eles adoptaram alguns comportamentos destinados a apaziguar e a tranquilizar os seus congéneres.


A posição das orelhas é uma parte importante da linguagem corporal do burro. Por exemplo, numa ameaça branda para morder, os burros colocam as orelhas para trás e esticam o pescoço em direcção ao oponente, enquanto que durante o cortejo as orelhas estão em pé e viradas para a frente.

Na postura de cumprimento, as orelhas estão em pé e voltadas para a frente e geralmente segue-se um toque com o nariz (nariz com nariz), no pescoço, no ombro ou no flanco do animal cumprimentado.

Quando os burros estão infelizes ou cansados pode-se observar que as suas orelhas ficam deitadas de lado, (na posição horizontal em relação ao corpo). Embora interajam bem com outros animais, não hesitarão em defender-se se sentirem ameaçados. Nestes casos podem dar dentadas ou coices.

Trabalhavam sempre individualmente, já que não é possível fazer uma parelha de burros.

Normalmente, se o tentar fazer, vai ter um problema de teimosia, um quererá ir para um lado, o outro quererá ir para outro; um anda, o outro fica parado…

O zurro

O tipo de vocalização, que emitem com maior frequência, é um característico Hi-Hõ – o zurro. Mas para além do zurro possuem um reportório variado de vocalizações, nomeadamente, uma espécie de grunhido, considerado uma vocalização agonística (os comportamentos agonísticos têm a função de alterar a distância entre os membros do grupo). Possuem também um tipo de vocalização particular para mostrar desgosto, excitação ou aflição, entre outras. O zurro ouve-se a uma distância considerável.

As funções do zurro são diversas, por exemplo, juntar o grupo, procurar um animal perdido ou advertir sobre o estatuto. As fêmeas quando estão no cio zurram com frequência. Os burros também zurram quando o dono se atrasa na hora de lhes fornecer a comida.

Alimentação

Os burros são animais herbívoros. A sua dentadura está preparada para cortar e mastigar vegetais. Agarram as ervas com os lábios, puxam e depois mastigam-nas. Alimentam-se de erva fresca ou de palha seca.

Tal como o cavalo, o aparelho digestivo do burro evoluiu com adaptações para pastar. No entanto, à semelhança de outros equídeos (cavalo e zebra), não são herbívoros ruminantes, pois possuem um só estômago.

Os burros devem ser alimentados a horas regulares, pelo menos duas vezes por dia, para evitar problemas digestivos, muito comuns nestes animais. Todas as mudanças na sua dieta devem ser graduais.

As necessidades alimentares de um burro variam com a idade do animal, a actividade e o tipo, qualidade e quantidade de alimento que ingerem. O regime de semi-estabulação é o mais aconselhado, pois durante a Primavera, Verão e Outono os animais andam livremente e têm acesso às pastagens, espaço para se movimentarem, que lhes permite exercitar os músculos, etc.


Na manjedoura os burros escolhem, tal como o fazem nos campos de pastagem, as melhores ervas, afastando com um movimento da cabeça as menos suculentas. Quer isto dizer, que se o alimento não for de boa qualidade haverá um desperdício muito maior.

Não é de todo aconselhável dar alimentos poeirentos e bolorentos aos burros, pois estes podem levar a doenças respiratórias sérias ou distúrbios intestinais.



Quando as pastagens não têm pasto suficiente, ou este não é suficientemente nutritivo, por os solos serem muito pobres, torna-se necessário fornecer alimento suplementar aos animais. A aveia é um cereal muito utilizado para alimentar os equídeos. Tem muita fibra e pouca energia digerida (menos do que os outros cereais) e encoraja a mastigação, assim o excesso de comida é evitado.

As pastagens altas e suculentas podem levar a problemas como a cólica.

Cólica: A seguir à ingestão de alimentos que fermentam rapidamente, como as ervas ou alimentos concentrados, pode seguir-se a produção excessiva de gás no estômago, pois os burros não têm a capacidade de arrotar. Assim sendo, ao não conseguirem remover o gás do estômago, ocorre uma distensão gasosa deste órgão que pode ser potencialmente fatal e muito dolorosa (cólica). As cólicas ocorrem com alguma frequência nos burros.

É imprescindível o fornecimento diário e em quantidade suficiente de água limpa e fresca aos animais para repor a água perdida pelo corpo através da urina, fezes, transpiração, na amamentação, etc.

Durante a amamentação as necessidades de água são maiores, assim como são maiores no Verão do que no Inverno.

Os burros têm necessidades de sal (enriquecido com minerais), que deve estar livremente disponível para lamberem.

Cuidados a ter com os burros

Os asininos necessitam de espaço para se movimentarem e exercitarem os músculos, pastar, espojar, jogar, fazerem as suas necessidades fisiológicas, etc.
O cercado deve ser constituído por um abrigo, bem como deve possuir vegetação que crie sombras para os animais se protegerem dos raios solares nas horas de maior calor.

O abrigo onde os burros descansam, é essencial para o conforto do animal tanto no Verão durante o dia, pois é mais fresco, como no Inverno, quando é mais abrigado. Para além disso, as moscas, só num ambiente escuro deixam de atormentar os animais, pelo que é importante que o abrigo seja um local escuro e arejado, mas sem correntes de ar.

Dentro do abrigo, as camas dos animais devem ser quentes, limpas e confortáveis permitindo ao animal deitar-se e descansar ficando isolado do frio e da humidade. Utiliza-se muitas vezes palha de centeio, pois esta não é tão boa para a alimentação e para além disso absorve bem a urina e a humidade. A palha de trigo também dá uma boa cama, quente e confortável, é fácil de manusear (guarda-se em fardos) e tem uma boa drenagem.

Os burros dedicam uma pequena parte do dia a cuidar da pele e do pêlo.
Conseguem chegar a grande parte dos corpos por eles próprios. Para cuidar das partes inacessíveis têm algumas estratégias interessantes, como por exemplo, o acto de se espojar ou ainda o acto de se coçarem nos troncos/ramos das árvores, nos cantos das paredes de pedra, etc.

Quando dois burros se juntam um apresenta as orelhas apontadas para a frente e ocasionalmente a boca ligeiramente aberta tocando no pescoço do companheiro/a. Os dois animais colocam-se lado a lado, em direcções opostas mordiscando as costas um do outro ao longo da coluna vertebral, no pescoço, na crina e noutras partes inacessíveis sem um parceiro. Este ritual pode durar desde alguns minutos até mais de meia hora.Para além de cuidar da pele, este comportamento dá conforto e tem a função de aproximar os membros do grupo.

Espojar

O comportamento de espojar consiste em colocar o dorso em contacto com o solo virando-se sucessivamente para um e para outro lado, cobrindo-se de terra/poeira. Tem a função de remover o pêlo que está na muda e eliminar os parasitas e com certeza, pelo prazer de coçar as costas. Gostam de fazê-lo em grupo e é frequente ver mais do que um burro a espojar-se ao mesmo tempo. Normalmente têm sítios seleccionados para o fazer.

Se observar um burro a escavar com uma das patas da frente um pedaço de solo nu, pode ter a certeza que instantes depois estará a espojar-se nesse local.

Os asininos apresentam frequentemente doenças nos cascos, se estes não forem alvo da devida atenção. Estes necessitam de ser limpos e verificados com regularidade. Há que ter cuidado durante a limpeza dos cascos, para não magoar o animal, pois o casco possui zonas que são sensíveis.

Igualmente há que ter atenção para não levantar ou dobrar demasiado a pata do animal, fazendo com que este se desequilibre, podendo magoar-se. A área onde os animais permanecem a maior parte do tempo, bem como o abrigo, devem ser limpas e o estrume deve ser retirado periodicamente.


O piso onde o animal se move deve possuir uma boa drenagem de forma a permanecer quase seco. Os cascos gastam-se em função do uso e do piso onde o animal se movimenta. O aparo e/ou corte dos cascos devem ser efectuados sempre que necessário, por um ferrador ou pessoa experiente no tratamento e manuseamento dos mesmos.


Não é aconselhável colocar pesos ou montar um animal jovem, antes dos 3/4 anos, pois este corre o risco de ficar com a coluna vertebral deformada.

É necessário preocupar-se com a limpeza dos cantos dos olhos. A limpeza faz-se com um pedaço de algodão húmido retirando as ramelas que se acumulam nessa zona, atraindo moscas que podem fazer com que se formem feridas nos cantos dos olhos. No nariz também pode haver necessidade de se limpar o muco que por vezes escorre para fora atraindo igualmente moscas, e provocando potenciais feridas.

Reprodução

O burro é polígamo, ou seja, não tem uma parceira fixa para acasalamento. Embora atinja a maturidade por volta dos 2 anos, apenas aos 3 ou 4 anos se torna, eventualmente, o macho dominante, controlando o acasalamento e as fêmeas disponíveis.

A maturidade sexual das fêmeas ocorre aos 2 anos de idade. Só quando atingem a maturidade estão aptas a procriar. O período de gestação é de 12 meses. Geralmente, findo esse período, a fêmea dá à luz apenas uma cria.

Desde há séculos que é feito o cruzamento entre burro e cavalo, de que resulta um híbrido denominado mu ou muar, com características de ambas as raças: robustez, capacidade de adaptação a caminhos acidentados e a meio ambiente adverso, docilidade; pernas mais longas e, portanto, maior velocidade, maior facilidade de treino.

O macho (ou mulo) é o indivíduo do sexo masculino resultante do cruzamento de um burro com uma égua. O animal fêmea resultante do mesmo cruzamento é chamado mula.

Um recém-nascido pode pesar entre 9 e 14 quilos (aproximadamente). A cria nasce completamente desenvolvida e conseguirá colocar-se sobre as suas pernas e começar a mamar durante a meia hora imediatamente a seguir ao parto. As crias são desmamadas aos 5 meses.

Os cinco sentidos

Os burros têm uma visão monocular e lateral. Possuem uma visão panorâmica, pois os seus olhos estão localizados de lado na cabeça dando-lhes a capacidade de observar o que se passa por trás deles. Têm uma excelente visão nocturna. São comunicadores visuais sofisticados, transmitindo muita informação através de pequenas alterações na postura.

O sentido auditivo do burro é apurado e as suas orelhas nunca estão paradas, mexendo-se constantemente para captar os sons em seu redor. É um animal muito sensível ao barulho, nomeadamente não gosta que se grite perto dele, nem do latido dos cães, no entanto consegue suportar o ruído sem se agitar.
O paladar dos burros habilita-os a identificar o que é comestível.

Em relação ao olfacto, pensa-se que este seja um sentido importante, uma vez que os burros investigam os objectos, os seus congéneres e os humanos através do cheiro. Também usam o olfacto para reconhecer o que é comestível ou não.

Os burros têm uma via olfactiva secundária que é usada para testar odores. Acontece quando ficam com o pescoço levantado, frequentemente virado para um dos lados, enquanto o lábio superior é puxado e esticado para cima e o lábio inferior é puxado para baixo. Os maxilares inferiores e superior ficam juntos com os dentes da frente a descoberto.

Os burros cheiram tanto a urina como as fezes uns dos outros, presumindo-se assim que estas excreções tenham uma função social relevante. É provável que a urina destes animais contenha informações como a receptividade da fêmea, identidade, estatuto, etc.

Os burros usam o tacto, primariamente através dos seus lábios fortes e muito sensíveis, que estão cobertos por centenas de pêlos que reagem ao toque. O seu corpo com uma pele relativamente fina, podendo ferir-se com facilidade, é coberta de pêlos e é também muito sensível ao toque.

Antigas profissões

São várias as profissões no nosso país ligadas ao gado asinino. Apesar de actualmente já serem poucos os que se dedicam a tais profissões: a de Albardeiro – aquele que faz albardas, cabeçadas, etc. a de Ferrador – aquele que ferra e arranja os cascos; a de Tecelão – aquele que também tece alforges; a de Aguadeiro – aquele que vendia água ou a levava ao domicilio; a de Almocreve – aquele que alugava e conduzia bestas de carga, entre muitas outras.


O artesanato esteve desde sempre ligado ao gado asinino:
- na cestaria, existem os cestos esterqueiros e as cangalhas;
- as albardas, os alforges e as mantas de retalhos são, sem excepção, verdadeiras peças de artesanato.
O burro está também associado a inúmeros eventos culturais. São exemplos, as feiras ligadas ao gado asinino, exposições, gincanas, corridas e concursos.


Existem alguns produtos derivados directamente do burro. A sua carne por exemplo é considerada muito dura (embora esta opinião não seja unânime), mas no entanto é consumida por muitos povos, simples ou sob a forma de enchidos.

O leite de burra é largamente procurado em muitas regiões pela indústria alimentar e cosmética. Em Portugal, o leite da burra foi muito utilizado pelas populações rurais, sendo inclusive receitado pelos médicos às mulheres que não conseguiam amamentar, por ser um leite parecido com o que é produzido pelos humanos para alimentar os recém-nascidos. É um leite denso e açucarado. Também era tido como bom cicatrizante, aplicando-se em pomada nas feridas e doenças de pele.


A sua pele dura e elástica tem numerosas aplicações, nomeadamente na fabricação de crivos, calçado, tambores, correias, sacos, tendas (usadas pelos nómadas árabes), etc. E já houve em tempos remotos, quem utilizasse os ossos de burro para fazer instrumentos musicais (flautas).

Lobo Iberico

Nome vulgar: Lobo Ibérico.
Nome Científico: Canis lupus signatus
Área de Distribuição: Península Ibérica.
Habitat: floresta, serras e planicies
Hábitos alimentares: A alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas silvestrese dos diferentes tipos de pastoreio de cada região.

As principais presas silvestres deste predador são o javali, o corço e o veado, enquanto que as presas domésticas mais comuns são os ovinos, os caprinos, os bovinos e os equinos. Pode também predar cães e alimentar-se de cadáveres de outros animais (necrofagia).



Comprimento: entre 1,40 m e 1,80 m
Peso: machos entre 30 a 40 kg, e fêmeas entre 25 a 35 kg.
Período de gestação: cerca de 2 meses.
Número médio de crias: 3 a 8

Longevidade : Em cativeiro, há registos de exemplares que viveram até aos 17 anos.
Estatuto de conservação: Em Perigo (Livro Vermelho dos Vertebrados ICN, de 1990)
Causas de declínio: perseguição directa (p.ex. veneno) e o extermínio das suas presas silvestres. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães vadios/assilvestrados.
A subespécie de lobo que habita a Península Ibérica designa-se cientificamente por Canis lupus signatus e foi descrita por Angel Cabrera em 1907. Outrora distribuindo-se por toda a península, actualmente encontra-se circunscrita às regiões do Centro-Norte e Norte.

Estima-se que na Península Ibérica, sobrevivam cerca de 2000 lobos, dos quais 300 em território português. Durante o século XIX os lobos eram numerosos em Portugal ocupando todo o território nacional. Contudo, já em 1910 era notório o seu declínio e apesar do actual estatuto de conservação do lobo, os estudos até agora realizados sugerem que a população lupina em Portugal continua em regressão, encontrando-se actualmente confinada à região fronteiriça dos distritos de Viana do Castelo e de Braga, à província de Trás-os-Montes e parte dos distritos de Aveiro, de Viseu e da Guarda. As causas do declínio do lobo são, fundamentalmente, a perseguição directa e o extermínio das suas presas selvagens - veado e corço. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães assilvestrados.
 
A perseguição directa movida por pastores e caçadores - caça furtiva com armas de fogo, remoção das crias das tocas, armadilhagem e envenenamento - deve-se à crença generalizada que o lobo ataca o homem e os animais domésticos. A escassez de presas naturais, provocada pela excessiva pressão cinegética sobre os cervídeos e pela destruição do habitat, leva a que, de facto, os lobos por vezes ataquem os animais domésticos. No entanto, em áreas onde as presas naturais abundam, os prejuízos provocados pelo lobo no gado são quase inexistentes. Ao mesmo tempo, pensa-se que presentemente existam centenas de cães abandonados a vaguear pelo país, que competem com o lobo na procura de alimento, sendo provavelmente responsáveis por muitos dos ataques a animais domésticos incorrectamente atribuídos ao lobo. Em relação ao ataque a humanos, existe apenas uma informação comprovada que se refere a um animal com raiva, doença que, felizmente, já há muitos anos se encontra irradicada de Portugal.
O lobo só sobreviverá se lhe proporcionarmos refúgios adequados e alimentação natural (corço, veado, e javali), e aceitarmos que cause algumas baixas nos rebanhos, sendo os pastores indemnizados, sempre que o ataque seja comprovadamente atribuído ao lobo. A reintrodução de cervídeos - veado e corço - é fundamental para a sobrevivência dos nossos últimos Lobos
Ibéricos.

Todos os interessados podem participar como voluntários em diversas acções do nosso Projecto, como: angariação de fundos; participação nos Projectos de Investigação e em medidas práticas de conservação do Grupo Lobo; tradução de documentos relativos às nossas actividades; e divulgação deste Projecto e da necessidade de conservação do lobo Ibérico.

Aguia Imperial Iberica

A Águia-imperial ibérica (Aquila adalberti) é um super-predador por excelência do ecossistema mediterrâneo. A sua distribuição mundial encontra-se restrita ao centro, sul e sudoeste da Península Ibérica, com 99% da população reprodutora em Espanha e 1% em Portugal. É uma das jóias da nossa fauna, seriamente ameaçada de extinção (Estatuto de Conservação em Portugal: Criticamente em Perigo de Extinção; Estatuto de Conservação em Espanha: Em Perigo de Extinção).

O seu habitat preferencial é constituído por uma paisagem tipo mosaico com bosques de azinho e sobro intercalados por extensões abertas de searas e pousios. A dieta baseia-se no actualmente escasso Coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus). Constrói os seus ninhos no topo de velhas árvores podendo estes alcançar grandes dimensões. O período de reprodução inicia-se em Fevereiro com os vôos nupciais, em Março ocorre a postura, em Abril o nascimento dos juvenis (habitualmente 1 ou 2) que deixam o conforto do ninho no final de Junho.

No âmbito de um plano global de conservação da águia-imperial ibérica - o programa "Alzando el Vuelo" - a mais importante organização não-governamental espanhola dedicada ao estudo e preservação das aves, a SEO/Birdlife, com a colaboração de técnicos de uma das mais emblemáticas áreas protegidas do país vizinho, o Parque Nacional Cabañeros, colocou uma webcam alimentada a energia solar dirigida para um ninho. Carregando aqui com o botão direito do rato o leitor deste blogue pode observar em directo e sem qualquer perturbação para as aves um dos espectáculos mais genuínos da Fauna Ibérica: a reprodução em plena Natureza da águia-imperial ibérica...

                                

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Inglaterra tem raríssimo caso de cão hermafrodita

Quando John Conchie, de 46 anos, levou o seu cão, Saira, ao veterinário em Manchester (Inglaterra), recebeu uma notícia inesperada: o Staffordshire bull terrier era hermafrodita. Um caso raríssimo e sem registro estatístico no Reino Unido.

"Fiquei chocado ao ser informado que o cão era hermafrodita. Mas não havia qualquer dúvida na minha cabeça de que Saira era uma menina. Ela sempre se interessou por meninos", disse John, segundo o "Daily Mirror".

Saira foi submetida a uma cirurgia para a retirada dos órgãos genitais masculinos.

E ela poderá até ter filhotes

Cadela Da a luz 17 cachorros na Alemanha

Uma cadela na Alemanha deu à luz 17 filhotes da raça Rhodesian Ridgeback, deixando sua dona, Ramona Wegemann, feliz e ao mesmo tempo cansada ao ter que alimentar os pequenos por semanas já que a mãe deles não consegue dar conta.



Os 17 cachorrinhos nasceram no dia 28 de setembro na cidade de Ebereschenhof, próxima a Berlim e foram chamados de Bahati, Binta, Bahya, Bashima, Batouuli, Binki, Bora, Bisa, Baakir, Banjoku, Belay, Bruk, Bundu, Bayo, Bukekayo, Biton e Bulus.

Ramona disse que não consegue dormir há semanas por conta do trabalho que ela considera exaustivo. “Quando termino de alimentar o último filhote, o primeiro já está com fome novamente”, disse. Cinco vezes ao dia ela dá aos cachorrinhos uma mamadeira com um leite especial porque a cadela, chamada de Etana, não consegue dar conta de tantos filhotes. “Quando os cachorros não estão com fome, querem brincar”, disse Ramona.

Quando uma cadela dá à luz tantos filhotes, é comum alguns morrerem nas primeiras semanas, o que não aconteceu com os cachorrinhos de Etana. A quantidade de filhotes mudou a vida de Ramona, que cuida em tempo integral dos cachorros. "O parto levou 26 horas e cuidar deles me obrigou a largar o seu trabalho como psiquiatra de animais.

Acariciar animais de estimação ajuda a proteger o corpo contra gripes e resfriados

Estudos recentes apontaram o que ajuda o organismo a melhorar seu sistema imunológico. Ter um animal em casa e acarinhá-lo durante 18 minutos pode fazer muito bem ao dono do pet porque aumenta a produção de imuglobulina, anticorpos naturais do organismo contra gripes e resfriados. Os cientistas chegaram a conclusão que um simples toque de um alguém querido no ombro traz um benefício semelhante à saúde.

De acordo com pesquisadores, a alegria e o riso provoca a liberação de substâncias químicas no cérebro que melhoram a função imunológica, protegendo o corpo dos micróbios invasores.
O banho de sol por 20 a 30 minutos ao dia, antes das 10h da manhã e depois das 15h, também ajuda o sistema imunológico. Os raios solares estimulam a imunidade da pele e inibem a ação das bactérias. Incluir sopas nutritivas no cardápio também contribui para afastar as bactérias do corpo.

O alimento preserva a energia dos alimentos e mantém suas propriedades terapêuticas, facilitando a absorção dos nutrientes pelo organismo. A sopa, segundo os estudiosos, ajudará a manter em dia seu sistema imunológico.

Cães ajudam no desenvolvimento de crianças autistas, diz estudo

O cão não é apenas o melhor amigo do homem. Estudo revela que o animal treinado pode ajudar crianças que possuem transtornos de desenvolvimento.
Pesquisadores da Univesidade de Montreal, no Canadá, descobriram que eles podem reduzir significativamente os níveis de ansiedade em crianças autistas.

"Nossos resultados mostraram que os cães tinham um claro impacto sobre os níveis do hormônio do estresse das crianças", disse Sonia Lupien, a autora do estudo Sonia Lupien.
Para detectar os níveis de estresse, Sonia e sua equipe mediram a quantidade de cortisol presente na saliva de 42 crianças autistas. O cortisol é um hormônio produzido pelo corpo em resposta ao estresse e é detectado na saliva.

"Nós observamos o nível de estresse das crianças em três condições: antes e durante o convivívio com o cão e depois quando ele foi embora", afirmou. Durante todo o experimento, os pais preencheram um questionário indicando o comportamentos dos filhos durante as três etapas. Em média, os pais apontaram 33 comportamentos problemáticos antes de receber o cão e 25 com a presença do animal.

De acordo com a publicação Daily Mail, o estudo publicado na revista Psychoneuroendocrinology também descobriu que os cães podem ajudar nas suas habilidades sociais. A crianças autistas encontram dificulades para entender emoções e sentimentos das outras pessoas.

Os pesquisadores entendem que seria uma solução relativamente simples para ajudar as crianças e suas famílias a lidarem com essas dificuldades

Comichões em Cães

Hoje em dia é muito frequente, como queixa principal nas consultas de cães, os problemas correlacionados aos pruridos (ou coceiras) na pele, sendo os cães mais acometidos que os gatos.As causas de pruridos dermatológicos são diversos, abrangem desde problemas infecciosos:

bacterianos e fúngicos;

parasitológicos:

infestação por pulgas, carrapatos, sarnas e algumas larvas de vermes; seborréicas: seca ou úmida; alérgicos, tendo como causas relacionados a alimentação, pulgas (saliva), produtos de limpeza de casa, produtos utilizados nos banhos, inalantes (pólen de flores, pó, gramíneas...); ou até associações destes.

Para determinarmos a causa principal, temos que examinar o animal acometido, às vezes realizar exames complementares quando necessários, e principalmente, no histórico do animal, verificar fatores que podem desencadear o problema, sendo esse último, ponto importante para determinarmos a causa específica, principalmente quando falamos de alergias.Por isso todas informações devem ser passadas ao Médico Veterinário de seu animal, como por exemplo: produtos de limpeza utilizados em casa, no banho do animal, tipo de material (é o comedouro ou bebedouro), se teve presença de pulgas, se tem contato com outro animal, utilização de perfumes, contato com gramas, alimentação que o animal recebe, e até as famosas "guloseimas" pois não resistimos a cara de "pidão", e por "dó" fornecemos diferentes tipos de alimentos ao nosso Labrador.

A partir do possível diagnóstico, o Médico Veterinário irá tratar conforme a causa encontrada. Utilizando desde antimicrobianos orais, shampoos específicos, ou até mesmo fazer um teste de retirada, onde devemos alterar a rotina do animal para determinarmos corretamente a causa do problema, através de mudança de alimentação, administração de anti-pulgas, substituição de produtos de limpeza e de banho do seu animal. Esse teste é de período demorado, e após este, deve reintroduzir gradativamente um produto por vez, determinando assim a causa do problema.

Por fim ressaltamos que os problemas dermatológicos, são de causas diversas, e que o tratamento definitivo pode ser demorado. Portanto nem toda coceira significa presença de pulgas, e qualquer tipo de alimentação, por mais saudável que possa parecer, pode ser prejudicial ao nosso Cão...

Acidentes pós-vacinas...

1. INTRODUÇÃO O objetivo deste relato técnico é prestar importantes esclarecimentos aos proprietários de animais de estimação, quanto aos riscos dos procedimentos de imunização (vacinação) de seus animais, sem a devida orientação e/ou supervisão médico veterinária; considerando que esta vem se tornando uma prática, cada vez mais comum e temerosa, com o advento da comercialização de vacinas em pet shops e lojas de produtos agropecuários. Não somente os aspectos abaixo apresentados seriam os fatores únicos de nossa preocupação com a vacinação praticada por leigos, mas também aqueles que proporcionam interferências negativas nas respostas imunológicas às vacinas; tais como, interferência de anticorpos maternos, verminoses e doenças intercorrentes. Fatores estes também, que só poderão ser detectados e resolvidos por médicos veterinários.

2. OS ACIDENTES PÓS-VACINAIS Existem três formas principais de manifestações sintomáticas que caracterizam os acidentes pós-vacinais; reações alérgicas locais, reações alérgicas sistêmicas (choque anafilático) e acidentes neuro-paralíticos.

A) Reações alérgicas locais As reações alérgicas locais que podem ocorrer após a aplicação de vacinas estão associadas a presença de um adjuvante de imunidade, necessário para aumentar a resposta imunogênica. A maioria das vacinas inativadas contém adjuvantes e a reação pós-vacinal está relacionada com uma questão de sensibilidade individual. Estas reações locais se caracterizam por uma alopecia (queda de pelo) no local de aplicação da vacina, como resultado de uma paniculite granulomatosa focal ou de uma vasculite, podendo se apresentar hiperpigmentada.

B) Reações alérgicas sistêmicas (Choque Anafilático) A anafilaxia é uma síndrome determinada por um choque sistêmico, que se manifesta minutos após a disseminação do alérgeno nos animais sensibilizados. Dentre os alérgenos que podem induzir a uma anafilaxia estão as vacinas. Os órgãos envolvidos na anafilaxia, na maioria dos animais, são o baço e os pulmões. A liberação de aminas vasoativas resulta em uma vasodilatação esplênica, colapso vascular periférico, e em casos severos, coma e morte. Os sinais clínicos incluem náusea, vômitos, diarréia, inquietação, ataxia, ataques epileptiformes, palidez das membranas mucosas, taquipnéia e taquicardia. Alguns animais podem mostrar sinais de hipersalivação, tenesmo e defecação. A anafiaxia pode também ocorrer em formas localizadas, referidas como edema angioneurótico ou facio-conjuntival e reações urticariformes. O edema angioneurótico é tipicamente manifestado por inchaço dos lábios, pálpebras e conjuntiva, e é gerado pelo mesmo tipo de alérgeno que induz a anafilaxia sistêmica. As lesões urticariformes são lesões salientes e pruriginosas da pele, que ocorrem alguns minutos após à exposição ao alérgeno.

C) Acidentes neuro-paralíticos São afecções nervosas desmielinizantes ou mielinoclásticas, determinantes de uma encefalomielite alérgica, cujo substrato é a desmielinização do Sistema Nervoso Central. Estas afecções têm maior importância no cão, que é mais sujeito a tais encefalites, pela frequência com que é imunizado com determinadas vacinas anti-rábicas. Está evidenciado que a substância responsável pela encefalite alérgica existe na substância branca do cérebro de mamíferos. Quando injetada esta substância, haveria a formação de anticorpos que se ligariam a uma parte não determinada da mielina, causando sua degradação e consequente estabelecimento da encefalite alérgica. Em condições naturais, o processo aparece sobretudo em animais e em seres humanos, que inesperadamente exibem sintomas de paralisia, alguns dias após à administração de suspensões de tecido nervoso (vacinas antirábicas). A afecção se inicia, comumente, por paralisia de um ou mais membros, com rápida progressão por todo o corpo. A morte é o desfecho habitual, nas formas graves da enfermidade.

3. CONCLUSÕES Podemos ver desta forma, que todo processo de imunização em animais domésticos de estimação deve passar pelo crivo da responsabilidade técnica de um profissional médico veterinário, que avalie primeiramente a condição básica de saúde deste animal que será submetido à vacinação; analisando seu nível de infestação parasitária, sua condição nutricional e elaborando um programa de vacinação que obedeça as possíveis condições de imuno-interferências, para definição do quantitativo adequado de doses seriadas em relação a faixa etária de aplicação do mesmo. Por conseguinte, em decorrência dos riscos de acidentes pós-vacinais descritos, a exigência de uma supervisão e acompanhamento do ato de aplicação deste programa de vacinação, fica clara e evidentemente demonstrada neste relato técnico.

Cuidados com a hospedagem dos cães...

Época de Férias é um momento muito especial para todos nós. Momento de rever a família e os amigos.

Existem diversas regras que devem ser observadas para quem deseja viajar com segurança com seu animal. Para viagens pelo território nacional basta apresentar a carteira de vacinação do animal atestando a validade da vacina anti-rábica, apresentar um atestado de vacinação, fornecido por qualquer veterinário, informado que o animal não possui qualquer doença infecto-contagiosa. Não se esqueça que para viagens rodoviárias, incluindo o carro da família, o animal NÃO PODE ir solto dentro do carro, devendo ser mantido dentro de “transportes”. Esse procedimento, por mais angustiante que seja para o proprietário, é a forma mais segura para a família, além de não desrespeitar a legislação de trânsito vigente no Brasil.

Se a viagem for feita através de avião, certifique-se junto à companhia aérea quais são os procedimentos. Por questão de segurança, há uma limitação no número de animais por vôo. Sendo assim, a comunicação com a empresa aérea para o agendamento da viagem de toda a família é primordial.
Para as viagens internacionais a documentação é bem diferente com pré-requisitos específicos de cada país. Não se esqueça que, ao regressar para o Brasil, você deve apresentar todas as documentações solicitadas pelas autoridades brasileiras e que, às vezes, não são as mesmas exigidas pelos países estrangeiros. A falta de documentação pode fazer seu animal de estimação voltar para o país de origem (olha a confusão!) e o que era uma viagem em família acaba se tornando um pesadelo.

Mas, o que fazer com os nossos animais de estimação quando não é possível levá-los na viagem?

Sugiro algumas orientações:

Visite o local antes de deixá-lo para verificar as condições de higiene e segurança;

Verifique os hábitos do local. Os animais ficam soltos ou presos? Por quanto tempo? Qual o tamanho do local onde ficam confinados? O local é aberto ou fechado? Possui ventilação ou ar-condicionado?

Verifique a periodicidade da limpeza das instalações, incluindo os canis, potes de comida e água e a limpeza da piscina, quando houver;

Certifique-se que o local não receberá animais agressivos ou anti-sociais;
O local deve exigir a carteira de vacinação do animal, atestando que todas as vacinas estão em dia;

Usar um bom produto ectoparasiticida, impedindo a infestação do animal com pulgas, carrapatos ou piolhos;]

Por mais que os locais ofereçam serviço veterinário, avise o seu médico de confiança que você está viajando e que qualquer emergência ele poderá ser avisado;

Alguns locais oferecem serviço de acompanhamento via internet o que pode ser um diferencial na hora da escolha;
A indicação de um serviço de qualidade, quando possível, é essencial.