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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Australian terrier


Nos finais do século XIX, os camponeses recém chegados à Austrália precisavam de um cão que os acompanhasse, que servisse para guardar as suas terras, as ovelhas, as minas de ouro, etc. Ao mesmo tempo, pretendiam um cão que lhes desse afecto e que fosse leal. É pequeno, robusto, mais comprido em proporção à altura. Herdaram dos seus antepassados a versatilidade no trabalho. O Terrier australiano movimenta-se livremente e tem uma expressão bem vincada e extremamente inteligente. A sua dedicação ao trabalho deve-se às proporções correctas do seu corpo, à simetria e balanço que também determinam o peso ideal. A cabeça é larga e forte e tem olhos pequenos, entre o castanho escuro e o preto (quanto mais escuro melhor). O corpo tem uma estrutura robusta com os costados bem soltos, mas não arredondados. O lombo é forte e remete para cima. O pêlo nas orelhas mantêm-se muito curto mas no pescoço deverá ter bastante. Um pêlo protector.

Australian Stumpy Tail Cattle Dog,



HISTORIA:

A raça é o produto de seis décadas de cruzamentos de raças. Entre estas encontramos o Dingo, o cão selvagem dos colonos australianos que era demasiado indisciplinado para ser um condutor de gado eficaz. Deu-lhe como legado a audição e faro apurados. Encontra-se também o Dálmata, daí que os cachorros nasçam claros. Outra raça que contribuiu para o cão que hoje conhecemos foi o Kelpie, entregando-lhe a sua sabedoria enquanto mordedor de canelas notável, enquanto truque para conduzir eficientemente o gado mais indisciplinado. Encontramos ainda o Smoth Collie Azul Melro.

Surge-nos então um trabalhador excelente que conduz o gado mordiscando-lhe as canelas. Era na Austrália que conduzia as manadas de gado, por trilhos difíceis, até chegar aos mercados. No início do século XX, Robert Kalaski estabeleceu o primeiro standard para a raça e chegou mesmo a publicá-lo. Contudo, este cão de gado só veio a tornar-se conhecido internacionalmente, alguns anos mais tarde.

Foi desenvolvido para ajudar no desenvolvimento da indústria do gado. A exigência principal era que este conseguisse conduzir gado selvagem, e esta raça conseguiu-o. As longas distâncias que teria que percorrer a conduzir manadas, principalmente até aos mercados, exigiam-lhe que fosse igualmente resistente.

TEMPERAMENTO:

A lealdade e os instintos protectores do Cão Australiano do Gado fazem dele um guardião excelente, tanto do seu rebanho como da sua propriedade. Desconfiado com estranhos; de fácil treino. Sempre alerta, corajoso, merecedor de grande confiança, extremamente inteligente, perseverante e bem-humorado. Devoção total ao dever. Adoram os seus donos.

DESCRIÇÃO:

A aparência geral é de um cão compacto, forte, simetricamente desenvolvido, com habilidade e vontade para realizar as suas tarefas. A combinação da substância, poder, equilíbrio, e condição muscular forte deve demonstrar grande agilidade, força e resistência. E porque o nome implica a principal função do cão, esta é uma raça que não tem igual na condução de gado, tanto em espaços abertos e muito amplos como em espaços mais fechados. A cabeça é forte e deve estar harmoniosa com as outras partes do cão o crânio é largo e ligeiramente curvado entre as orelhas. Os maxilares são musculados mas não são demasiado grosseiros. O maxilar inferior é forte, profundo e bem desenvolvido. A testa é larga, afilando-se gradualmente para dar forma a um focinho de comprimento médio, em plano paralelo com o crânio. Os lábios estão apertados. O nariz é preto. Os olhos devem ter uma forma oval e tamanho médio, nem salientes nem cavados e devem expressar vivacidade e inteligência.

Um brilho suspeito surge quando algum estranho se aproxima. Cor castanho escuros. As orelhas devem ter uma tamanho moderado, preferivelmente mais pequenas que grandes, largas na base, musculadas, dispostas afastadas e inclinadas para fora. A textura é grossa e o interior da orelha tem bastante pêlo.

Os dentes são saudáveis, fortes e espaçados uniformemente, com uma mordida em tesoura. Quando o cão tem que mover o gado difícil conduzindo-o ou mordendo-o, os dentes sadios e fortes são muito importantes. O pescoço é extremamente forte, musculado e de comprimento médio, alargando na zona de associação com o resto do corpo. Relativamente aos quartos dianteiros, os ombros são fortes, inclinados, musculados e bem ajustados ao braço superior, não devendo estar demasiado próximos da cernelha.

As pernas dianteiras têm ossos fortes e redondos, estendendo-se até aos pés e devem estar direitos e paralelos quando vistos de frente. As quartelas devem mostrar flexibilidade através da exibição de um ângulo ligeiro até à pata dianteira, quando vistos de lado. Embora os ombros sejam musculados e os ossos sejam fortes, os ombros demasiado carregados e as partes dianteiras demasiado fortes vão impedir a realização de movimentos correctos e limitarão a sua capacidade para trabalhar.

O comprimento do corpo desde o osso do peito, em uma linha recta até às nádegas é maior, do que a altura da cernelha. A linha superior é plano, as costas são fortes, o peito é profundo, musculado e ligeiramente largo, rins largos, fortes e musculados e flanco profundo. Relativamente aos quartos traseiros, são largos fortes e musculados. A garupa é longa e inclinado. As coxas são longas, largas e bem desenvolvidas. Os jarretes estão muito bem colocados.

Quando vistos de trás, as pernas, do jarrete aos pés, estão colocadas direitas e paralelas, nem muito próximas nem demasiado distantes. Os pés devem ser redondos e os dedos dos pés curtos, fortes, arqueados e juntos entre si. As almofadas são duras e profunda e as unhas são curtas e fortes. Á cauda é baixa, seguindo os contornos da garupa inclinada de tal modo que alcance o jarrete.

Em descanso deve ficar pendurada com uma curva muito ligeira. Em movimento ou quando excitado, a cauda pode estar levantada, mas não pode passar uma linha vertical imaginária que é traçada a partir da raiz da cauda. O porte é leve, realizado sem esforço e flexível. O movimento dos ombros e das pernas dianteiras está em uníssono com o poderoso impulso dos quartos traseiros.

A capacidade de realizar movimento rápidos e repentinos é essencial. A vitalidade e saúde é igualmente primordial. Quando se move os pés tendem a ficar mais próximos ao nível do solo à medida que aumenta a velocidade, mas quando o cão está parado os pés devem formar um quadrado perfeito.

TIPO DE PELO:

A pelagem é lisa, cerdosa, densa; pêlo duplo sendo que o interior é denso e curto e o exterior é macio, liso, rijo, de tal modo que resista à chuva. Na parte de baixo do corpo até atrás dos pés, o pêlo é mais longo. Na cabeça (incluindo a parte interior das orelhas), até à parte dianteira das pernas e dos pés, o pêlo é curto. Ao longo do pescoço é mais longo e mais denso. Um pêlo demasiado comprido ou demasiado curto é considerado uma falha no exemplar.

Em média, os pêlos do corpo devem ter entre 2,5cm e 4cm de comprimento. Cor: azul, azul masqueado ou azul salpicado com ou sem outras cores associadas. As cores permitidas são pretos, azuis, ou manchas bronze na cabeça, distribuídas uniformemente. As pernas dianteiras são bronze até metade da sua altura e estende-se até ao peito e garganta, nomeadamente nos maxilares; nos quartos traseiros a mesma cor aplica-se no interior das pernas e coxas.

O pêlo interior também pode ser desta cor desde que não se note através do pêlo exterior. Não devem existir manchas pretas. Relativamente ao exemplar avermelhado, deve ser todo desta cor, inclusive o pêlo interior. Com ou sem manchas vermelhas mais escuras na cabeça. No resto do corpo não são tão desejáveis, ainda que aceites.
O tratamento do pêlo é bastante simples, cingindo-se a um bom banho e escovagem.

OBSERVAÇÕES:

A raça bate o recorde da longevidade canina: 29 anos.
Também chamado de Quensland Heeler, Blue Heeler.
Há registos que contam como com a introdução de sangue da raça Kelpie, o Cão Australiano de Gado tornou-se demasiado violento, mas com o apuramento da raça produziu-se um dos cães pastores mais eficientes do mundo.

São conhecidos como a raça “lava e pronto” porque a sua pelagem não requer cuidados especiais, sendo suficiente um banho e umas escovadelas para que fique sempre saudável e limpo. Este cão requer bastante exercício, uma vez que está apto a percorrer grande distâncias.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Australian Kelpie



HISTÓRIA:

O Kelpie Austaliano é uma raça de cães pastor cuja origem remonta ao séc.XIX. Descende de três Border Collie que foram importados da Escócia para a Austrália e, provavelmente, do Old English Sheepdog e Dingo.

Numa primeira fase do cruzamento, foi obtida uma cria que chamaram de Gleeson’s Kelpie, que se dizia ter algum sangue de raposa. Posteriormente, um cão chamado Ceaser, também ele resultado de um cruzamento de cães escoceses, acasalou com Gleeson’s Kelpie. Assim nasceu King’s Kelpie que inaugurou uma longa linhagem de cães que se viriam a tornar indispensáveis na produção de algodão, sector fundamental para economia australiana. As crias de coloração negra, que partilhavam desta herança genética, foram outrora chamadas de Barb e, durante algum tempo, foram consideradas uma raça distinta dos Kelpie.

O rápido desenvolvido desta indústria tornou necessária a criação de cães capazes de correr longos quilómetros e enfrentar condições climatéricas adversas. 1872 é provavelmente o ano em que esta raça começa a tornar-se mais conhecida, devido à vitória que uma Kelpie alcançou numa competição de canídeos. Robert Kaleski é o autor do standard que descreve esta raça, criado em 1903 e, passados cinco anos, dá-se a primeira aparição desta raça num evento official, o Melbourne Royal Show.

Actualmente, alguns especialistas fazem a distinção entre os Kelpie cães de trabalho, e os Kelpie de exposição. Estes últimos foram criados sobretudo a partir dos anos 20, sob parâmetros estéticos por alguns considerados suficientemente divergentes para estabelecer uma separação dentro desta espécie. Segundo estes, os Kelpie de exposição foram criados com o objectivo de serem cães de estimação e não possuem a mesma habilidade natural para arrebanhar ovelhas. Normalmente, a coloração destes animais é homogénea e são animais mais visíveis nas grandes cidades (como Sidnye ou Mlebourne), do que propriamente em áreas rurais.

DESCRIÇÃO:

 O Kelpie é um cão pequeno, cuja altura nas espáduas pode atingir os 51 cm e peso os 13,6 Kg. A sua pelagem é dupla curta e densa, e protege-o das condições climatéricas mais adversas. A sua coloração varia entre o preto, vermelho, ou preto e fogo, vermelho e fogo, chocolate e azul fumo.

 A cabeça é ligeiramente arredondada e a chanfradura nasal pronunciada. Os olhos são em forma de amêndoa, normalmente castanhos e as orelhas são arrebitadas.

A sua silhueta lembra a de uma raposa. Tem um corpo ágil, dotado com grande elasticidade de membros, que são musculosos. As costelas são bem elásticas e os quartos traseiros largos e fortes.

TEMPERAMENTO:

O Kelpie Australiano é um obediente incorruptível e um trabalhador nato. É totalmente independente, devoto ao dono e incansável no que faz. Talvez por isso alguém o tenha chamado de “workaholic” e reconhecido a ajuda que prestou na produção de algodão.

Estes cães são muito energéticos, espertos e, no seio familiar, desenvolvem uma boa relação com todos os membros, incluindo as crianças.

São animais que possuem algum sentido de protecção e podem reagir em situações de perigo evidente mas, caso contrário, não são agressivos.

OBSERVAÇÕES:

Os Kelpie são cães saudáveis, com uma esperança média de vida próxima dos 14 anos. Não há registos de serem vulneráveis às doenças mais comuns, mas a atrofia progressiva da retina, é uma excepção.

O exercício é fundamental para que se sintam bem, por isso convém que vivam no exterior, de forma a poderem correr o dia todo, sem estar limitado a um espaço. Adoram ser desafiados para jogos e realizar pequenas tarefas.

Relativamente à manutenção do seu pêlo, é aconselhável uma escovagem diária vigorosa para eliminar os pêlos mortos.

CURIOSIDADE:

Kelpie, ou Each Uisge, em Gaelic, significa “espírito de água sob a forma de um cavalo” que segundo contam as lendas, era o guardião dos rios e lagos da Escócia. Na mitologia escandinava esta imagem também existe, com o nome de Bäckahästen, um cavalo branco majestoso que atraia os homens a saltar para o seu dorso, acabando por levá-los para o fundo dos rios, sem que nunca mais fossem vistos.

domingo, 26 de setembro de 2010

Ariégeois



HISTÓRIA:

O Ariégeois é natural da província francesa Airége, da qual herdou o seu nome, situada a sudeste de França, na fronteira com Espanha.

Relativamente à sua ascendência, esta tem sido alvo de várias opiniões entre os especialistas da matéria. Alguns consideram que podem ser seus antecessores os cães brancos e laranja representados nos quadros em Oudry do Louvre; enquanto que outros admitem a possibilidade de este resultar de vários cruzamentos entre sabujos locais e cães de raça pura, como o Gascon de Saintongeios, Chien d´Artois, o Bleu de Gascogne e o Briquet.

Talvez pelo facto de não ser considerado uma raça perfeitamente pura, este cão também foi conhecido por “Braque du Midi” (ou meios bracos), situação que provavelmente explica a tímida popularidade que teve no seu país.

A sua especialidade era a caça miúda (nomeadamente as lebres) que perseguia, quer nas planícies secas, quer nas regiões pedregosas da província. É um caçador ansioso, dotado com um facto apurado, sendo mais leve e pequeno que a maioria dos sabujos.

O Club Gaston Phoebus criou o padrão da raça, em 1908, e, quatro anos depois, a raça foi oficialmente reconhecida.

Após a II Guerra Mundial, esta raça encontrou-se numa situação gravosa pois o abrandamento da sua criação, colocou-a em risco sério de extinção. Em 1964, cessou o registo das crias Ariegéois no Livre des Origines Françaises, numa pausa que podia custar longas décadas de selecção e apuramento.

Porém, nos anos 70, alguns criadores decidiram recuperar os traços únicos desta linhagem e encorajar a sua criação selectiva. Os seus esforços revelaram-se bastante positivos, apesar de este cão estar, ainda hoje, na sombra do estrelato de algumas raças.

Em 1989, os admiradores do Ariégeois reuniram-se em Toulouse e, no ano seguinte, foi criado o Club du Braque de l’Ariège.

A partir de então, praticamente todos os anos da década de noventa eram contemplados com a realização testes oficiais e participação em concursos.

Em 1993, esta espécie foi reconhecida pelo United Kennel Club  e três anos depois a Federation Cynologique Interntionale ratifica o seu standard. Actualmente, esta estirpe já não enfrenta o perigo ao qual outrora esteve exposta, mas continua a ser pouco conhecida, quer na sua terra natal, quer no mundo.

TEMPERAMENTO:

O Ariégeois é um cão  com um temperamento calmo, alegre e amigável. É afectuoso com as crianças e normalmente sociável perante presenças estranhas, se bem que existam alguns que aparentam ser mais reservados.

Este é um sabujo obediente e inteligente, pelo que o seu treino é uma tarefa fácil e deve ser iniciado desde pequeno, por forma a aprender as regras mais básicas.

No terreno, é um caçador nervoso, determinado e concentrado no que faz. É muito fiel ao seu dono, que é capaz de o reconhecer a longas distâncias dado o seu latir profundo.

DESCRIÇÃO:

Este cão possui um porte considerável, cuja altura nas espáduas varia entre os 56-61 cm (nos machos) e os 53,5-58,5 cm (nas fêmeas), e o seu peso ronda os 29,7 Kg.

A sua pelagem fina e rente é geralmente branca com marcas pretas e fogo. A cabeça é comprida e leve e o chanfro é pouco acentuado. O focinho é recto e os olhos escuros bem abertos são bastantes expressivos. As orelhas são maleáveis e finas e são de inserção ligeiramente baixa.

O pescoço é elegante e longo, tal como o peito que é também profundo. As costelas são longas e ligeiramente arredondadas e a garupa apresenta-se bem horizontal.

Os membros são robustos e as patas em formato de lebre. A cauda de inserção alta é mantida à maneira de “sabre”.

OBSERVAÇÕES:

Este cão tem uma esperança média de vida de aproximadamente 13 anos de idade e necessita de ser vigiado já que existem alguns registos de doenças genéticas nesta raça.

Como é um animal bastante vigoroso necessita de praticar exercício diariamente. Este cão adapta-se melhor a espaços amplos do que a pequenas casas ou apartamentos. O ideal é que tenha acesso a uma área bem vedada onde se possa movimentar livremente.

A sua pelagem deve ser escovada semanalmente, altura em que se deve verificar as suas orelhas por forma a evitar infecções futuras.

Antigo cão de pastor inglês




HISTORIA:

Apesar de não ser assim tão antigo, ou assim tão inglês, o nome Antigo Cão de Pastor Inglês acabou por ficar associado a esta raça.

A raça surgiu em finais do século XVIII, na região Oeste de Inglaterra, que se caracteriza por ser sobretudo rural, mas não existem indícios de que foi desenvolvida nesse local. Não se sabe ao certo as origens do Antigo Cão de Pastor Inglês, sendo vários os ascendentes apontados. Há quem defenda que resulta do cruzamento do Bergamasco com o Deerhound, outros defendem que o cruzamento é com o Briard. Apesar disso, a teoria mais aceite é a de que o o Antigo Cão de Pastor Inglês descende de cães de pastoreio europeus, tais como o Beared Collie e o Cão de Pastor da Rússia Meridional.

Como pastores, estes cães estão perfeitamente adaptados à vida no campo. Ao longo dos séculos foi utilizado como condutor de gado, guiando ovelhas, vacas, etc. para os mercados. Paralelamente, era também usado como pastor de ovelhas. Na altura de tosquiar as ovelhas, os pastores ingleses tinham o costume de tosquiar também o Antigo Cão de Pastor Inglês. Com o pêlo teciam cobertores e roupa quente.

A alcunha Bobtail, que traduzido à letra significa “Cauda Cortada”, foi atribuída a esta raça, precisamente porque todos os exemplares tinham a cauda cortada. Isto era feito pelos donos sobretudo por questões económicas. Na Inglaterra, os cães de trabalho não eram taxados e a forma de o provar era cortando-lhes a cauda.

Hoje em dia, o Antigo Cão de Pastor Inglês é bastante popular em exposições caninas e é sobretudo mantido como cão de companhia.

TEMPERAMENTO:

O Antigo Cão de Pastor Inglês é um animal confiável e equilibrado. Por vezes, o seu antigo instinto agressivo pode vir à superfície, se provocado. Por isso, é aconselhável uma socialização moderada e uma educação baseada no reforço positivo.

O Bobtail é um cão inteligente, embora possa parecer desastrado à primeira vista. Por vezes a sua teimosia pode interferir com o treino. Como cão pastor, é comum tentar reunir as pessoas da casa com empurrões, como se de ovelhas se tratassem.

Brincalhão, divertido e dócil, gosta da companhia da família, mas não é extremamente dependente. A sua delicadeza com crianças valeu-lhe o título de “nanny dog” no seu país de origem.

O Bobtail aceita outros cães, mas poderá também tentar pastoreá-los. O mesmo se passa com outros animais, tais como gatos.

Quando requerida, a energia deste cão é inesgotável, mas o Bobtail gosta também de se recostar num local confortável, frequentemente “roubando” o melhor lugar no sofá de casa.

O Antigo Cão de Pastor Inglês adapta-se à vida num apartamento, pois é pouco activo dentro de casa, mas o exercício físico é fundamental para manter um cão nestas condições. Os passeios diários não podem ser negligenciados e uma longa caminhada diária com brincadeira e corrida à mistura é o ideal.

APARENCIA GERAL:

O Antigo Cão de Pastor Inglês é um animal de porte grande, mais de 61 cm no caso dos machos e mais de 56 no caso das fêmeas.

Corpulento e musculoso, o Bobtail não deixa de ter uma expressão simpática e ternurenta. A cabeça tem uma forma quadrada e é ampla, terminando num largo e preto nariz. Os olhos devem ser escuros, embora seja aceitável cães com os dois olhos azuis.

Com um corpo em forma de pêra, quando visto de cima, o Bobtail tende a ser curto e compacto. As patas são robustas, com bastante osso e músculos desenvolvidos.

Como o nome indica, o Bobtail não apresenta cauda, uma vez que era costume amputá-la à nascença. O estalão actual da raça passou, entretanto a prever, os exemplares com cauda. Esta não enrolada ou trazida sobre o dorso.

O movimento do cão, assemelha-se ao de um urso, com um ligeiro bamboleio da parte traseira do corpo.

Com o corpo totalmente coberto de pêlo, a pelagem é comprida e abundante. O pêlo chega mesmo a esconder os olhos do animal. Todos os tons de cinza e azul são permitidos. A parte traseira e o corpo deve-se apresentar em cor sólida, com ou sem patas brancas.

SAUDE E HIGIENE:

Como raça de grande porte, o Antigo Cão de Pastor Inglês é propenso à displasia canina. Aconselha-se também especial atenção aos olhos. Outras doenças com alguma incidência na raça são: a surdez, torção do estômago e otites.

A pelagem do Bobtail necessita de escovagens regulares, pelo menos uma vez por semana, para evitar que o pêlo fique emaranhado ou que a pele ganhe infecções. Os cães de exposição devem manter o pêlo comprido, os outros poderão cortá-lo de três em três meses. O Old English Sheepdog não tem uma época específica de muda de pêlo, perdendo mais ou menos a mesma quantidade de pêlo ao longo do ano.

CURIOSIDADES:

O Antigo Cão de Pastor Inglês é um cão bastante popular na sétima arte. A raça já figurou em diversos filmes e séries de televisão, entre outros, foi ama nas histórias de Peter Pan, participou na Rua Sésamo e ainda no filme A Pequena Sereia.

Entre os cães famosos desta raça, encontramos Martha, a Bobtail de Paul McCartney e Tiny, o cão do antigo presidente dos Estados Unidos da América, Franklin D. Roosevelt.

sábado, 25 de setembro de 2010

BlogoVetCondeixa: A C.M.C. Proíbe Animais de Companhia No Parque Linear do Vale das Flores

BlogoVetCondeixa: A C.M.C. Proíbe Animais de Companhia No Parque Linear do Vale das Flores

Cães mendigos



"Uma nova forma de conseguir esmolas surgiu na cidade de Manila, nas Filipinas. Os donos vestem seus cães e colocam cestas em suas bocas. E vale tudo para chamar a atenção, como chapéus e óculos.

Segundo o governo do país, será dado dinheiro às famílias mais pobres a fim de diminuir o número de pedintes nas ruas.

Não se sabe ao certo quanto os cães conseguem arrecadar, mas foi uma saída muito criativa."

Dizem isto porque ainda não viram o que os Romenos da Baixa Fazem aos cãezinhos minúsculos que têm!!!

Plano tecnologico em Acção, o socrates é que sabe!!!!



Um gorila foi apanhado num zoológico, a brincar com um Nintendo DS, depois de um adolescente deixar cair a sua consola portátil no recinto do animal. A cena foi apanhada pelo fotógrafo Chris Spicuzza, segundo o jornal inglês "The Sun".

Curiosidades sobre gatos



Gato enxerga no escuro?Gato não consegue ver no escuro total, ao contrário do que se pensa. Mas precisa de muito menos luz do que as pessoas para enxergar. No escuro total, além de contar com o olfato, a audição e o tato, tem a ajuda dos bigodes para não bater a cabeça nem ralar a ponta do nariz.

Como descer de árvores altas
As garras do gato, em forma de gancho, funcionam bem para escalar troncos. Mas deixam de funcionar com o corpo na posição invertida, de descer. Ele não sabe que conseguiria ir para baixo se ficasse na posição de subir e fizesse ré. Quando o gato está em local muito alto e desconhece a técnica (o aprendizado ocorre por observação ou prática), pode entrar em pânico. Daí aquela cena, típica de filmes americanos, em que bombeiros aparecem e resgatam o felino. Para ensinar um gato a descer, podemos colocá-lo num tronco na posição de subir e estimulá-lo a fazer ré com um petisco na ponta de uma varinha.

Carinho ou demarcação?
Gato gosta de deixar seu cheiro em tudo. Quando se esfrega na gente, ele faz carinho e aproveita para deixar o cheiro dele. A parte que os gatos mais esfregam em nós e em outros gatos é a que fica um pouco abaixo das orelhas, onde a maioria deles tem menos pêlos. Como o cheiro vem da pele, essa área menos protegida é a que melhor transfere o odor.

Borrifos de urina
Em vez de levantar a perna como os cães machos, o gato fica de costas, levanta a cauda e borrifa a urina para trás. Esse comportamento (um dos que os donos mais odeiam) é típico de macho não castrado, mas as fêmeas e os machos castrados também podem adotá-lo.

Disfarce para a dor
É comum o gato não dar sinal quando sofre desconforto ou dor. Ou, então, ficar escondido até que o incômodo passe. Esses disfarces evitam mostrar fraqueza -- os demais gatos poderiam se aproveitar da situação e expulsá-lo. Por ser instintivo, o comportamento ocorre mesmo quando não há gato por perto.

Ouvir ratos cantores
Para atrair uma parceira, o rato canta como passarinho, mas em ultra-som (freqüência captada por alguns animais, mas não por seres humanos). Capaz de direcionar as orelhas, o gato descobre em segundos de onde vem a cantoria.

Aprendiz privilegiado
A habilidade para aprender alguns comportamentos pela simples observação é mais acentuada e mais fácil de ser demonstrada no gato do que no cão. Apesar de mais independente que o cão, o gato é capaz de aprender a obedecer a comandos.

Autolimpante
A maioria dos gatos pode passar a vida inteira sem tomar banho e sem apresentar problemas por causa disso! Obsessivo com sua limpeza, o gato procura retirar do pêlo qualquer odor ou sujeira. A exceção fica por conta dos que têm pêlos muito longos. Esses costumam precisar de ajuda, inclusive com banhos e escovação. As pessoas têm o hábito de dar banho em gatos para deixá-los mais cheirosos, retirar pêlos "mortos", tratá-los de doenças de pele ou, ainda, para controlar a alergia de alguém que convive com eles.

Lixa na língua
Quem já foi lambido por cão pode se assustar ao sentir a textura da língua do gato, áspera como lixa. Uma das funções dessa aspereza é facilitar a limpeza da pelagem e a remoção dos pêlos mais velhos e soltos.

Maníacos por caça
Gatos passam a vida caçando. Seja em caçadas verdadeiras, seja por meio de brincadeiras. Na maioria das vezes, adotam a técnica do golpe certeiro. Para isso, o gato se aproxima disfarçadamente da presa e espera o momento apropriado. Na caça ao rato, por exemplo, o bote é dado no instante em que a presa quase desaparece atrás de um objeto. Assim, quando ela perceber o que acontece, será tarde demais. Um fiozinho prestes a sumir do campo de visão simula o rabo de um rato. Instintivamente, mesmo que nunca tenha caçado um roedor, o gato pulará para agarrá-lo.

Vomitar bolas de pêlo
Ao se limpar ou ao lamber outro gato, o bichano ingere muitos pêlos e pode ter problemas. A prevenção e o tratamento incluem escovação, banhos e produtos especializados.

Vôo livre
Gatos se jogam ou caem de prédios com bastante freqüência, apesar de preparados para explorar alturas. Não é tentativa de suicídio. Eles querem conhecer outros ambientes. Queda acidental também ocorre, em geral a partir de parapeitos de janelas. Pode ser por um movimento em plena soneca, por um escorregão ou pela perda de equilíbrio ao pular sobre um objeto solto. O curioso é que a partir da altura do sexto andar, o risco de fraturas e de morte não aumenta. Muitos gatos já saíram ilesos de quedas altíssimas

Recepção calorosa, Macaco não hesita em salvar gatinho


Andando um pouco sem forças pelo Parque da Floresta dos Macacos, na ilha de Bali, na Indonésia, este gatinho provavelmente não esperava ser recepcionado de maneira tão acolhedora por um dos habitantes locais.

Um macaco selvagem de cauda longa, que vive no parque, encontrou o animal e o recolheu, como se fosse seu próprio filhote. O macho passou a carregar o gatinho em seus braços, e o ninou em seu colo.
Anne Young, a turista que fotografou as cenas, disse ao jornal The Sun que “o jovem macho ficou muito protetor em relação ao gato e parecia agitado quando eu chegava muito perto, e uma vez chegou até a colocar uma grande folha sobre o filhote para escondê-lo de mim”.

A fotógrafa amadora inclusive conta que, durante os quase 30 minutos em que o observou, o macaco não permitiu que outros machos chegassem perto do gato. Nesse meio tempo, ele abraçava o filhote, enquanto o gatinho correspondia aconchegando sua cabeça no corpo do macaco.

Avingança do Gato

Todos ouvimos falar daquela noticia em que uma senhora mandou um gatinho para o lixo, agora vamos ver a vingança do gato!!!!

Colónia de Ferias para Cães






Uma empresa em Miami, no estado da Flórida (EUA), oferece uma espécie de acampamento de canino. Os cães são levados em um tradicional ônibus escolar, que tem espaço para 25 animais. O acampamento de férias para cães tem mais de 2000 metros quadrados e oferece diversas atividades para os bichos de estimação, como natação e playground.

Cadela Faith sem patas dianteiras ajuda soldados americanos feridos, um exemplo para todos



A cachorra Faith, 8 anos, é uma vira-lata mistura das raças chow chow e labrador que se tornou bastante famosa. Após algumas aparições no programa “The Oprah Winfrey Show”, Faith, que mesmo não possuindo as duas patas dianteiras se locomove usando as patas traseiras, está agora em turnê visitando soldados com deficiências físicas causadas por ferimentos de guerra no Afeganistão e Iraque, ajudando a levantar seus espíritos e servindo de inspiração.

Faith nasceu com uma deficiência física e, de acordo com a revista Foreign Policy, venceu obstáculos para sobreviver e conseguir andar novamente. Tudo isso com a ajuda da sua tutora, Jude Stringfellow. A mãe rejeitou Faith quando ela nasceu e a família Stringfellow a adotou e a levou para casa, onde começaram o árduo processo de ensiná-la a andar ereta sobre duas pernas.

Primeiro eles tiveram que colocá-la em uma prancha de surf na água, para que ela pudesse ter uma ideia de equilíbrio. Depois usaram o que parece ser um método antigo e confiável para persuadí-la a ficar em pé: oferecer manteiga de amendoim em uma colher.
E ela obteve sucesso. Com uma marcha alegre e saltitante, Faith caminha em linha reta, sempre abanando o rabo. Stringfellow diz que os quadris, músculos e articulações de Faith têm crescido e se adaptado às suas necessidades como um cão de apenas duas pernas.

A viagem mais recente de Faith foi inspirada na própria experiência do filho mais velho dos Stringfellow no Iraque. Ele levou a cadelinha para visitar as tropas na Inglaterra. Uma das enfermeiras do Exército comprova o poder que a presença de Faith tem nos soldados: “Ela anda por aí latindo, rindo e animada por vê-los. Muitos chegam a chorar, apontando para ela com surpresa. Para aqueles que perderam amigos ou mesmo membros, pode haver silêncio. Alguns vêm apertar minha mão e me agradecer, alguns dão tapinhas em sua cabeça. Existe muito silêncio e emoção realmente profunda.”

Também foi relatado que Faith recebeu o título de sargento honorário do Exército americano.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Proteses inovadoras para gatos

Oscar tinha pouco mais de um ano quando um ceifeira debulhadoura lhe roubou as patas traseiras, num acidente que ocorreu enquanto o gato dormia no meio da ceara e os donos procediam aos trabalhos na sua propriedade.

Primeiro, pensou-se que Oscar poderia não sobreviver, mas logo que chegaram ao veterinário, não só foram tranquilizados sobre a sobrevivência do gato, como lhes foi sugerido que talvez houvesse algumas hipótese de o seu gato voltar a poder andar e fazer uma vida minimamente independente.

Confrontado com esta situação, o Dr. Noel Fitzpatrick, cirurgião veterinário, decidiu projectar e desenvolver durante os últimos meses umas próteses para as patas traseiras de Oscar, e implantá-las no gato. Kate Nolan, a dona, chegou mesmo a ponderar hipótese de o seu gato não fazer as cirurgias necessárias, com medo que este não sobrevivesse.

Na passada sexta-feira, oito meses após o acidente de que Oscar foi vítima, o gato e as suas próteses foram apresentados em Londres aos jornalistas. O gato teve de fazer algumas sessões de aprendizagem com estas novas patas artificiais, mas mostrou que pode fazer uma vida quase normal. Pode mesmo correr e saltar para locais altos, desde que seja no interior da habitação, já que foi para isso que estas próteses foram projectadas. Este é, certamente, um passo importante no meio veterinário, mas também pode ser um sério avanço na medicina humana, se daqui se retirarem os devidos conhecimentos e competências adquiridas por todos os envolvidos durante estes meses e vem também provar que «sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança»…

Este caso pode ser visto num documentário da BBC, intitulado The Bionic Vet, que vai acompanhar o Dr. Noel Fitzpatrick desde o início, nesta e noutras histórias de sucessos veterinários associados às novas tecnologias e à imaginação dos homens.

Assista a estes videos disponibilizados no You Tube sobre o gato Oscar e o tratamento a que foi sujeito.


Diário de um Cão

Diario de um cão...

Ensinar hoje para não abandonar amanhã

Depois do ano de 2008, em que as autoridades da Província de Castellón, na Comunidade Valenciana em Espanha, se viram a braços com um surto de animais abandonados, em número muito maior do que o habitual, decidiram deitar mãos à obra e sensibilizar as crianças em idade escolar para a necessidade de promover a saúde, o bem-estar e a protecção dos animais em geral. Só nesse ano, chegaram aos responsáveis pelos canis e gatis públicos mais 908 gatos e cães do que no ano anterior, um aumento brutal que pode estar relacionado com a crise que se instalou em Espanha, levando milhares de pessoas ao desemprego. Muitas destas, vendo-se sem meios para sobreviver, acabam por deixar para trás o seus fiéis amigos, entregues à sua sorte e acabando muitas vezes atropelados, ou deambulando pelos ruas da região doentes e em grande sofrimento físico, para além do sofrimento emocional que a situação já de si acarreta. Por outro lado, os animais abandonados acabam também por se reproduzir de forma descontrolada, o que agrava ainda mais o problema.

Parte importante do projecto lançado já no ano de 2009 é dedicada aos animais abandonados e à necessidade de sensibilizar para esta questão as crianças que, por sua vez, vão sensibilizar os adultos para o que significa abandonar um animal de companhia e quais as consequências que daí advêm, não só para o animal rejeitado e abandonado, mas também para a sociedade em geral.

Para sensibilizar as crianças a partir dos 5 anos e as suas famílias, foram impressos 10.000 guias onde se pode encontrar uma história de um cão que é abandonado e outra de um gato que nasce numa ninhada indesejada, para que mais facilmente as crianças entendam sobre o que se está a falar. Para além disso, existem dentro do guia alguns desenhos para colorir, aludindo ao tema, fornecendo assim bases para que as crianças possam entender as consequências do acto dos adultos. O guia também alerta para as necessidades básicas de um animal de companhia, como a alimentação, os cuidados veterinários ou mesmo a disponibilidade de tempo para eles, já que muitas vezes são as crianças que pretendem um animal, e esse animal é depois abandonado, ou negligenciado, por falta de um desses factores.

O guia está também estruturado para que essas crianças, de tenra idade, possam trabalhar na sua sala de aula com professores e educadores e representa a esperança de que a educação sobre o problema seja também a chave para a resolução do mesmo. Se não para já, pelo menos para que no futuro os número voltem a descer, porque muito dificilmente se conseguirá terminar com este drama que todos os anos, principalmente no Verão, se desenrola nos países latinos, e é agora potenciado pela crise internacional.

Bebado tenta montar um crocodilo...e sobrevive!!!!!!!

São raros, muito raros mesmo, os casos em que alguém sobrevive ao ataque desferido por um grande crocodilo-de-água-salgada, mas a sorte estava do lado de um homem que, em estado ébrio, invadiu a jaula de um destes animais e conseguiu de lá sair com vida.

A história começa quando um indivíduo de 36 anos de nome Michael Newman, e que estava de férias fora da sua cidade natal, é posto na rua de um bar, por já apresentar um evidente estado de embriaguez e estar a incomodar os outros frequentadores do espaço. Como não encontrou outro bar para continuar a sua noite, decidiu fazer uma investida num parque de crocodilos local, o Broome Crocodile Park, em Cable Beach, que tem quase mil crocodilos de várias espécies a viver nas suas instalações.

Depois de se ter introduzido no local, de garrafa de cerveja na mão, decidiu ir dar de beber aos crocodilos e começou a despejar cerveja sobre um destes grandes répteis. Como este crocodilo não lhe ligou e estava inacessível, decidiu tentar a sua sorte com outro, um crocodilo de nome Fatso, com quase 5,30 metros, que se encontrava um pouco mais longe. Saltou o arame farpado e a cerca de dois metros de altura e decidiu sentar-se em cima dele, «apenas para lhe fazer umas festinhas», só que não teve sequer tempo para sentir a pele do animal, que o agarrou por uma perna, provocando-lhe alguns ferimentos.

Sem que se entenda porquê, uma vez que não faz parte do comportamento destes animais, o crocodilo largou Michael, que subiu de novo a cerca por onde tinha entrado, até ficar em segurança. Entretanto, alertados pelo barulho, também chegaram ao local os guardas do parque, que chamaram a polícia e os bombeiros para fazer o resgate. No local, há quem diga em tom jocoso que foi por causa do cheiro a álcool que o crocodilo suspendeu o ataque, mas a verdade é que quando estes animais apanham uma presa não a deixam fugir, ao contrário do que aconteceu. Algumas vezes, acontece até que pessoas que são surpreendidas por estes animais junto a rios, e que conseguem fugir subindo a árvores, ficam depois sequestrados pelos crocodilos, que ficam de «guarda» ao local até que alguém vá resgatar as vítimas.

O homem foi entretanto socorrido no hospital local e detido para prestar declarações às autoridades. Mais tarde foi libertado e está agora à espera de ser chamado a julgamento, onde vai ser acusado por invasão de propriedade.

Para a posteridade, vai ficar com a alcunha de «Crocodile Dumb-dee», que de imediato lhe foi posta pelas equipas de salvamento.

Assista ao video abaixo sobre o sucedido...

Máquina de lavar cães



Pode acabar com o problema de alguns cães mais difíceis de levar até ao banho, seja em casa, seja num estabelecimento especializado. Mas segundo o criador da Dog-o-Matic, a máquina que desenvolveu, faz com que até os animais mais renitentes se sintam confortáveis. E parece estar a fazer furor em Saint Max, perto de Nancy, pertencente ao departamento de Meurthe-e-Moselle, onde tudo começou. Pelo menos, as máquinas não param de trabalhar e o seu criador, Romain Jarry, começa já a pensar expandir o negócio e mesmo saltar fronteiras para o outro lado do Canal da Mancha, na esperança que a ideia pegue também no país de Sua Majestade.

A máquina de lavar cães a jacto é, por fora, semelhante a uma vulgar máquina de lavar roupa, com uma porta maior, quadrada, onde possam entrar cães de vários tamanhos. Por dentro é basicamente um compartimento cúbico onde existem micro jactos de água e champô, que são pulverizados simultaneamente nos cães durante aproximadamente 5 minutos. Depois de lavado e de muita água para garantir que todo o champô utilizado na lavagem é retirado, o animal fica mais cerca de vinte minutos a receber ar quente (não muito) para que o pêlo seque, mais uns minutos para escovar e «voilà», cão lavado e entregue ao dono. Segundo o criador, também os gatos poderão ser lavados na máquina, com sucesso.



Os preços parecem ser convidativos, dependendo do tamanho do cão a lavar. Lavar um animal de pequeno porte pode custar cerca de 12 Euros, já um animal de grande porte pode chegar aos 30.

O estabelecimento do senhor Jarry apresenta-se como salão de duches e banhos de hidromassagem para cães. A máquina funciona a moedas de Euro e o serviço é livre, podendo ser interrompido pelo dono do animal a qualquer momento, se achar que o animal não está a gostar ou simplesmente porque se arrependeu de colocar o cão na máquina. Na loja existem, para já, funcionários a acompanhar o desenvolvimento da lavagem para, se for caso disso, ajudarem os interessados a dar banho ao seu cão ao melhor estilo das lavandarias públicas francesas - mas para cães.

Já no passado um processo muito semelhante tinha sido lançado nos Estados Unidos, no Alabama, mas parece que não obteve grande sucesso.

Quanto a saber se os animais gostam, o tempo trará resposta. Se numa segunda ou terceira lavagem os animais fincarem as patas no chão e decidirem não andar, é porque não gostaram da experiência anterior!

Gata sobrevive a lavagem de maquina de roupa!!

A australiana Lindsay Rogers nem queria acreditar quando abriu a sua máquina de lavar e descobriu no interior da mesma a sua gata emaranhada na roupa.

Kimba, a gata, terá entrado na máquina num momento em que a sua dona interrompeu a operação de encher a cuba da máquina e se distraiu, tendo depois fechado a porta sem se aperceber que a gata estava no interior.
A lavagem demorou cerca de meia hora, foi feita com água fria - o que poderá ajudar a explicar o facto de ter sobrevivido – detergente e amaciador…

Quando finalmente acabou o tempo de lavagem e Lindsay Rogers começou a retirar a roupa do interior da máquina reparou em Kimba, que não conseguia abrir os olhos e que parecia não ter equilíbrio. De imediato transportou a gata até ao hospital veterinário mais próximo mas, para além do susto e de algumas horas de recuperação, não apresentava quaisquer outras mazelas resultantes da sua inusitada entrada na máquina de lavar roupa da família!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

XIV concurso de cães sem raça definida


São frequentes as exposições caninas onde se podem observar os melhores exemplares de cada raça de cães, dos melhores criadores de cada país. Espanha tem, no entanto, uma exposição diferente, especialmente criada para cães sem raça definida.

Esta exposição decorreu no dia 6 de Junho de 2010, no Centro Hípico Club Nueva Cartuja em Madrid, e foi a sua XIV edição. Este invulgar evento foi, como até aqui, organizado pela Associação Nacional Amigos dos Animais espanhola, que convida a cada ano novas personalidades para apadrinhar a exposição, cuja integralidade das receitas obtidas reverte a favor do centro de acolhimento canino da instituição.

Este certame conta com a atribuição de prémios em dez categorias: o cão mais original, o cão mais bonito a andar, o mais meigo, o mais pequeno, o mais orelhudo, o mais peludo, o mais bonito, a mais bonita, os melhores cachorros e cão mais obediente.

Os interessados em participar nesta exposição só têm de se apresentar no local no próprio dia, com os documentos sanitários do animal em dia, pagar uma inscrição simbólica de 5 euros e indicar a categoria a que o seu cão vai concorrer. Apesar de ser especialmente dedicada a cães sem raça definida, a organização também aceita cães de raça, embora os critérios de avaliação tradicionais em exposições não sejam aqui tidos em conta.

Na XIII edição, no passado ano de 2009, estiveram a concurso mais de 600 cães, que foram até Madrid vindos de todo o território espanhol, e alguns até do estrangeiro, o que demonstra o grande sucesso deste evento.

No local há um conjunto de iniciativas, que vão desde exposições fotográficas sobre cães e gatos, workshops sobre tosquia e estética canina. Haverá também muita música e ainda um espaço dedicado em exclusivo às crianças, com jogos e insufláveis, para que os pais possam, se assim o entenderem, disfrutar das exibições na totalidade.

Para quando um CERTAME deste genero em Portugal? Os cães de rafeirinhos também merecem um premio!!!

Vamos lá organizar algo assim aqui!!!!

Exposição canina no Alto Alentejo


A Associação de Criadores de Ovinos Ile-de-France, em colaboração com o Clube Português de Canicultura e da Câmara Municipal de Sousel, vai organizar a 18.ª Exposição Canina Nacional do Alto Alentejo, no Sábado dia 25 de Setembro de 2010.

O evento irá decorrer no Antigo Pavilhão da JOG, em Sousel.
As exposições serão regidas pelos regulamentos da Federação Cinológica Internacional e do Clube Português de Canicultura, e estão abertas a exemplares de todas as raças e variedades oficialmente reconhecidas, desde que registados em Livros de Origens ou com Registos Iniciais emitidos por organismos reconhecidos pela Federação Cinológica Internacional.

Esta exposição conta com a atribuição do C.A.C. do Clube Português de Canicultura.
A admissão dos exemplares começa às 9h00 da manhã e termina pelas 11,00 horas, estando o início dos julgamentos previsto para as 10h00 da manhã.

É expressamente proibida a venda de animais no recinto da exposição.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Petição Legislação para os animais de companhia

Precisamos que seja criada uma legislação que defenda verdadeiramente os direitos dos animais. É necessário punir quem abandona, maltrata e utiliza animais em lutas e para outros fins ilícitos e deixar de punir os animais que não têm culpa. Eles não se conseguem defender, aliás, na nossa legislação os animais são considerados como objectos.

Devemos começarmos por punir quem é verdadeiramente responsável, vamos amenizar o flagelo dos abandonos e erradicar os abates nos canis municipais.

1º - Cada animal de companhia deverá estar devidamente identificado (chip), com a identificação, morada e contacto do dono, no incumprimento vamos punir o dono com uma coima e não o animal com uma colocação no canil e um mais que provável abate.

2º - Quando um dono já não quiser o seu animal, como o abandono é punido, a opção do canil passa a ser válida uma vez que a lotação do mesmo deixará de ser um problema, porque quem lá entregar um animal não poderá voltar a ter outro.

3º - Com obras de melhoramento em todos os canis municipais, queremos que estes tenham as condições mínimas de acolhimento, poderão até ter uma ala reservada como hotel para quem necessitar de deixar o seu animal por algum período de tempo. Poderemos chegar a uma auto-sustentabilidade e até ao lucro destes futuros canil/hotel.

4º - Acabar com uma lacuna na legislação, se eu não posso colocar no IRS os custos que tenho com o meu animal, para que é que vou solicitar factura? Criar bases para a responsabilização das pessoas. Punir e responsabilizar a quem de direito. Um animal não pede para ser abandonado.
Os animais também têm sentimentos e não são objectos inanimados.
Ajuda-nos a dar voz activa aos animais.

Os signatários


PARA ASSINAR A PETIÇÃO

Licenciamento de Animais de Companhia

O licenciamento de animais de companhia é solicitado na junta de freguesia da área da residência do detentor. O pedido deverá ser instruído com o boletim de vacinação com a vacina anti-rábica em dia.

No entanto, se o pedido incide sobre um animal considerado perigoso ou potencialmente perigoso, o licenciamento deverá ser instruído com o exigido no Decreto-Lei 312/2003 de 17 de Dezembro.

Sobre vacinação
Decorre anualmente uma campanha nacional de vacinação anti-rábica. Esta campanha é divulgada pela afixação de editais nos locais habituais.

A vacinação dos animais de companhia deve fazer-se em consultórios, clínicas ou hospitais veterinários devidamente credenciados para o efeito.

Animais de Companhia - Responsabilidades e Deveres

Todos nós sabemos o quanto é bom e divertido ter um animal de companhia em casa. Os nossos amigos trazem-nos muitas alegrias, mas responsabilidades também. A adopção de um novo membro na nossa família implica saber e ter consciência de todos os cuidados que é necessário despender com o nosso amigo.

Antes de tomar uma decisão, deverá informar-se muito bem sobre as características e as necessidades da espécie/raça pretendida. A espécie/raça que mais lhe agrada poderá não ser adequada ao seu temperamento ou estilo de vida. Não se esqueça também de se informar acerca do tempo médio de vida do animal, porque esta deverá ser uma decisão para toda a sua vida.

Certifique-se de que todas as outras pessoas que irão conviver diariamente com o animal estão de acordo e dispostas a participar activamente nos cuidados de educação, higiene e alimentação necessários. Informe-se também se alguém é alérgico a animais.

Dê sempre preferência à adopção. Existem muitos animais carentes que precisam de um lar. Por exemplo, os canis/gatis municipais e as associações de protecção aos animais possuem inúmeros cães e gatos saudáveis para adopção, que, no caso dos canis/gatis, serão mortos se não encontrarem um lar. Se, mesmo assim, pretender comprar um animal, nunca o compre numa loja de animais. Este comércio desumano de animais só acabará quando não houver mais compradores.

Tenha em atenção que criar e educar um animal bebé exige muito tempo e paciência. Por exemplo, irá demorar algum tempo até que ele aprenda ao certo onde deverá fazer as suas necessidades.
Manter um animal implica muitos gastos. Certifique-se de que a sua situação financeira permite comportar os custos com a alimentação, brinquedos, visitas regulares ao veterinário, cuidados de higiene e despesas extraordinárias (na eventualidade de o animal adoecer ou sofrer um acidente, por exemplo).

Já pensou em quem vai cuidar do seu animal durante as férias ou situações de emergência? Pode contar com pessoas de confiança para que cuidem do seu animal na sua ausência? É que ninguém está livre de uma situação de doença e todos querem gozar as suas férias…

Os animais também sentem solidão e tristeza e podem entrar em depressão. Zele pela saúde psicológica do seu animal, dando-lhe carinho, atenção e o ambiente adequado. Os cães em particular são animais muito sociáveis porque vivem em grupo e precisam de companhia para ter uma vida saudável. Se passar muitas horas fora de casa, não é aconselhável ter um, a menos que lhe possa proporcional a companhia de outro animal.

Pense no espaço que vai destinar ao seu novo amigo. Terá de ser compatível com o seu tamanho e necessidades de exercício. NUNCA deixe o seu animal confinado num lugar pequeno o tempo todo ou acorrentado.
É aconselhável que o seu animal tenha um local apropriado para fazer as necessidades fisiológicas. Se tiver um cão, por exemplo, e mesmo que ele esteja habituado a fazer as necessidades fora de casa, ele deverá saber que em último caso poderá fazer as necessidades num local apropriado. Não se esqueça que haverá dias em que terá de passar mais horas fora de casa (ou que até poderá ficar doente), não sendo de todo aconselhável o cão ficar muitas horas sem poder fazer as necessidades fisiológicas.

Um cão deve ser passeado todos os dias, para que se possa exercitar e socializar com outros cães, bem como com pessoas e ruídos aos quais não esteja habituado. Mas atenção, deverá ser sempre conduzido por quem o possa conter. Utilize sempre coleira e trela para passear o seu cão e não se esqueça de levar saquinhos de plástico para recolher as fezes. Basta calçar o saco na mão, recolher as fezes, virá-lo ao contrário e deitá-lo no recipiente do lixo mais próximo.

Nunca deixe o seu cão/gato solto na rua nem permita que ele saia sozinho. Ao contrário do que se julga, o lugar de um gato é em casa. Além disso, só dessa forma o conseguirá proteger contra acidentes, doenças e abusos.
Mantenha sempre a vacinação do seu animal em dia e cumpra o esquema de desparasitação prescrito pelo veterinário. Se o seu animal adoecer, procure de imediato um médico veterinário. Nunca o tente medicar por conta própria, pois estará a colocar a vida do seu amigo em sério risco!

Peça ao veterinário que implante um microchip no seu cão/gato. No entanto, como este método ainda está pouco divulgado e nem todos os consultórios veterinários possuem o respectivo dispositivo de leitura, coloque sempre uma identificação (com o seu nome e número de telefone) na coleira do seu animal, para que haja mais probabilidades de ele ser devolvido em caso de perda ou fuga.

Ofereça ao seu animal um alimento balanceado e de boa qualidade, próprio para a sua espécie.
Mantenha limpo o local onde o seu animal fica e coloque-lhe sempre água fresca à disposição.
Os animais exigem cuidados higiénicos diários ou semanais como, por exemplo, escovar o pêlo ou supervisionar o aparecimento de pulgas ou carraças. Estes hábitos são fundamentais para a saúde do seu animal e poderão ajudar a prevenir ou detectar eventuais anormalidades.

Não se esqueça de educar o seu animal, mas sempre respeitando as suas características. A educação é particularmente importante no caso dos cães. Quer tenha um cão pequeno ou um cão grande, um treino básico de obediência é essencial para manter o seu cão sob controlo, evitando assim certos transtornos.
Esterilize o seu cão/gato. Estará assim a evitar ninhadas indesejadas e a contribuir para a diminuição do cada vez maior número de animais.

Não se esqueça que uma das principais causas de abandono é o descontrolo populacional. Além disso, a esterilização previne vários problemas de saúde. Por exemplo, as fêmeas esterilizadas antes do primeiro cio têm um risco muito reduzido de desenvolver tumores mamários (o tumor mamário é um tipo de cancro muito comum em cadelas mais idosas e não castradas). A esterilização elimina ainda a possibilidade de cancro do ovário ou útero, também comum em fêmeas não esterilizadas.

Naturalmente, NUNCA abandone o seu animal. Se por algum motivo, e depois de todas as tentativas, ele não se adaptar ao seu lar, tente doá-lo apenas e só a alguém de confiança. No entanto, antes de doar o seu animal, esterilize-o. Animais esterilizados podem ser adoptados por pessoas que já tenham outros animais (mesmo não esterilizados), facilitando a doação. Por outro lado, infelizmente os animais de raça não esterilizados correm o risco de serem utilizados para reprodução em massa nas mãos de pessoas sem escrúpulos.

Ser responsável é o melhor caminho, o mais correcto e justo para a convivência com os nossos amigos. Cada cidadão deve assumir determinados deveres e responsabilidades a partir do momento em que decide ter um animal.

Se pretender ter um animal de companhia mas não tiver condições, ou no momento não puder assumir essa responsabilidade, poderá “apadrinhar” um dos muitos animais existentes nas várias associações do país. Informe-se junto da sua associação local.

Viajar na Europa com animais de companhia


 
Viajar com um cão ou um gato é agora muito mais fácil graças ao novo «passaporte para animais de companhia», que pode ser obtido junto de qualquer veterinário.
 
Todos os cães e gatos devem ter o seu passaporte, com pormenores comprovativos de vacinação válida contra a raiva. Pelo menos até 30 de Junho de 2010, a Irlanda, Malta, a Suécia e o Reino Unido também exigem a realização do teste de eficácia da vacina.

Além disso, para a entrada na Irlanda, em Malta e no Reino Unido é exigida a desparasitação contra as carraças e a ténia. A Finlândia e a Suécia exigem ainda a desparasitação contra a ténia.

Um animal deve ser identificável por um microchip. Até Julho de 2011, será também aceite uma tatuagem legível, a não ser que viaje com o seu animal para a Irlanda, Malta ou o Reino Unido, países que já exigem um microchip.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Anglo-Français de Petit Venerie



HISTORIA

Outrora conhecida apenas como Petit Anglo-Français, esta raça, ao contrário dos sabujos Anglo-Français e Français, é o resultado de uma criação planejada.
Produzida na primeira metade deste século a partir de cruzamentos entre o Pointevin, o Porcelaine e o Beagle ou Beagle Harrier, os criadores continuam a desenvolvê-la como cão de caça em matilha para seguir o rastro de pequenas presas tais como faisões, codornizes e coelhos. Provou ser um cão caseiro afável - um pouco reservado - mas obediente e sempre pronto. Nas primeiras fases do desenvolvimento da raça surgiram alguns cachorros de pêlo áspero, mas essa variedade de pelagem já não é vista. De ar nobre e calmo, é muito possível que a sua popularidade como cão de companhia venha em breve a aumentar.

Uma versão menor do Grand Anglo-Français, este é o sabujo francês mais recente produzido pelo cruzamento do Beagle ou do Beagle Harrier com cães franceses de tamanho médio e pêlo curto. O seu primeiro estalão foi preparado em 1978.

É um hound ainda em selecção, portanto a sua linha não está ainda bem defenida. As influências dominantes são dos hounds franceses e do beagle. Um estalão provisório foi estabelecido em 1978.
CARACTERISTICAS

Esta é a mais pequena das três raças anglo-francesa. Normamente a pelagem deste cão é fulva e branca, branca e preta , ou uma combinação de branco, preto e fulvo. Embora entroncado é de corpo atlético e musculado, cabeça um pouco pequena em relação ao tamanho do corpo, orelhas enraízadas baixo e um nariz bem proporcionado.
Utilidade Caça de peças pequenas
Origem França
Porte Cães Médios
Grupo Hounds
Peso 16-20 kg
Altura 46-56 cm
Cores Branco, Castanho e Preto

OUTROS NOMES

Small French-Englisch Hound
TEMPERAMENTO
Reservado, Solícito
OBSERVAÇÕES

De todas as raças anglo-francesas, a Petite Vénerie oferece o melhor cão doméstico.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

American Water Spaniel





HISTORIA

Não existe uma versão única acerca do passado deste cão de água americano. Pensa-se que surgiu nas quintas de Wiscosin e Minnesota, onde foi utilizado para a caça.

A sua descendência está repleta de diferentes hipóteses, mas o Water Spaniel Irlandês e Inglês e o Retriever de pêlo encaracolado, são raças normalmente apontadas por quase todos os especialistas.

No final do séc XIX, a criação do Water Spaniel Americano estava estabelecida. O objectivo de então seria criar um cão de caça que fosse versátil, quer em terra, quer nos pântanos e rios locais. Para isso, teria de ser um animal que não ocupasse muito espaço nos barcos e canoas.

Apesar de não ser uma raça muito popular, a eficiência com que este pequeno cão desempenhou a função de retriever, (devido ao seu apurado faro e tenacidade para nadar) começou a ser reconhecida nos anos 20. Foi precisamente em 1920 que o Water Spaniel Americano foi reconhecido pelo United Kennel Club.

Em 1940, esta raça passa a fazer parte dos registos do Kennel Club americano. Em 1985, foi considerado o cão oficial do Estado de Wiscosin e reconhecido como o único nativo daquele estado e um das cinco raças puras dos EUA.

O seu tardio registo fez com que seja considerado um cão relativamente recente, cuja criação não é propriamente muito significativa. Por outro lado, o facto de não ser considerado um cão de exposição, faz com que não existam muitos registos na Kennel Club americano.

Em Portugal existe o Clube Português de Spaniel, fundado em 1980. Este clube é reconhecido pelo Clube Português de Canicultura, pelo European Spaniel Association e pela Federation Cynologique Internationale e desenvolve actividades que pretendem fomentar e desenvolver a raça em Portugal.

TEMPERAMENTO

O Water Spaniel Americano é um cão cheio de energia, muito inteligente e sempre pronto para participar nos jogos ou brincadeiras que lhe sejam propostas.

Dentro de casa, é um animal afectuoso com todos, mas elege aquele que é o seu dono. Com as crianças é gentil e seguro. Não é agressivo perante estranhos, mas é aconselhável que, durante o seu crescimento, seja habituado a estar com várias pessoas, por forma a não desenvolver características que não são normais na raça, tal como timidez ou agressividade excessivas.

A sua tendência para ladrar faz dele um bom cão de guarda.

Treinar este cão não é tarefa difícil, uma vez que aprende depressa e adora estar ocupado.
DESCRIÇÃO

Este é um cão de porte médio, cuja altura nas espáduas varia entre os 37,5-45cm e o peso oscila, nos machos, entre os 12,7-20,4Kg e, nas fêmeas, entre os 11,3-18,2Kg.

A sua pelagem é extremamente encaracolada, densa e abundante nos membros. As cores fígado uniforme e chocolate escuro são as únicas permitidas, podendo existir por vezes uma pequena quantidade de branco nos dedos e peito.

O crânio é largo e a chanfradura nasal não é muito pronunciado. O focinho, tal como a cabeça, são moderadamente compridas e os olhos devem ser da cor da pelagem. As orelhas estão inseridas ligeiramente acima da linha dos olhos e são longas e largas.

O peito de comprimento moderado é profundo e musculado, e o lombo forte é ligeiramente arqueado. Os membros são bem constituídos, dotados com uma forte ossatura, e a cauda é muito expressiva quando o cão está em movimento.

OBSERVAÇÕES

Este é um cão com uma esperança média de vida longa, que pode chegar aos 15 anos. No entanto, há que ter cuidado com a  epilepsia, diabetes, cataratas, alergias, hipotireoidismo e atrofia progressiva da retina, já que ocorrem com alguma frequência.             

Relativamente à manutenção do seu pêlo, este necessita de ser escovado semanalmente, mas deve evitar-se dar-lhe banho, já que os champôs retiram a oleosidade natural da sua pele.

Como já foi referido, a “hiper-actividade” deste animal exige um dono à altura, pelo que o exercício físico deve ser intenso e diário. Se tal for cumprido, ele pode perfeitamente viver dentro de casa.

American Staffordshire Terrier



HISTORIA:

O American Staffordshire Terrier foi desenvolvido nos Estados Unidos da América e partilha a mesma ascendência com o Staffordshire Bull Terrier. As duas raças resultam do cruzamento do Bulldog antigo com os Terrier ingleses. Na origem do desenvolvimento destas raças, os ingleses procuravam combinar a tenacidade dos bulldogs antigos com a agilidade e energia dos terriers. O objectivo era tornar os cães cada vez mais aptos para enfrentar touros, desporto que consistia no combate entre cão e touro.

Mas depressa os apostadores se aperceberam da intolerância desta raça em relação a outros cães, da devoção ao dono e da força da sua mandíbula. Esta combinação lançou o American Staffordshire Terrier e o parente britânico para as arenas de lutas de cães, um local de onde teriam muita dificuldade em sair. As lutas não só seriam responsáveis pela morte de muitos exemplares, mas também deixariam marcas negativas profundas na opinião da sociedade sobre estes cães. Marcas essas que não conseguiram ser evitadas nem mesmo com a proibição da lutas na década de 30 do século XIX.

O American Staffordshire Terrier como raça, inicia o seu processo de autonomização quando os Norte-americanos  começam preferir os cães mais altos e robustos para criação.

A proibição das lutas entre cães não teve as consequências desejadas, uma vez que se continuaram a realizar na clandestinidade. Foi preciso um século, para que o American Staffordshire Terrier surgisse pela primeira vez em exposições. Em 1936, o American Staffordshire Terrier foi reconhecido como uma raça autónoma do Staffordshire Bull Terrier.

Se por um lado a intolerância destes cães em relação a outros animais lhes valeu fama entre os entusiastas das lutas, por outro lado, a devoção cega ao dono e a dedicação à família fizeram dele um animal de estimação popular.

TEMPERAMENTO

Independente, teimoso, mas seguro de si, o American Staffordshire Terrier exige um dono equilibrado e doce. É protector da família, por quem tem uma grande estima e tenta a todo o custo agradar. Alegre, o American Staffordshire Terrier está  sempre disposto a brincar.

O American Staffordshire Terrier gosta de ser o único cão da casa e pode reagir com violência perante outros cães. Aprecia a companhia do dono e não gosta de ser deixado sozinho. Apesar de ser resistente, o facto de ser muito dependente da sua família torna indispensável que seja um cão de interior. Necessita de uma boa dose de exercício.

São cães relativamente fáceis de treinar, sobretudo devido à sua ânsia em agradar ao dono, o que por vezes pode ser mal aproveitado pelos humanos.
DESCRIÇÃO

O American Staffordshire Terrier é um cão que deve transmitir força, mas também agilidade. Robusto, o amstaff, como também é conhecido, deve ter as pernas curtas e o tronco largo. As fêmeas têm entre 43 e 46 cm e os machos entre 46 e 48 cm. Os limites de peso são meramente indicativos, uma vez que o estalão da raça não prevê nenhum enquadramento face aos quilos do animal.

A cabeça e o pescoço devem ser largos e o peito é profundo. O é stop pronunciado, o nariz é preto e os olhos são escuros. As orelhas são preferencialmente não cortadas.

A cauda não deve ser cortada, sendo curta em relação ao tamanho do exemplar. Deve ser direita e a afunilar.

A pelagem deve ser rente, áspera, mas brilhante. Qualquer cor é admitida, mas desaconselham-se mais do que 80% branco, branco e amarelo ou cor de fígado.

American Staffordshire Terrier vs American Pit Bull Terrier

O American Staffordshire Terrier e o American Pit Bull Terrier são uma única raça registada sob o nome American Staffordshire Terrier. O American Pit Bull Terrier  não é reconhecido como raça independente por nenhum dos grandes clubes internacionais, sendo o United Kennel Club, clube norte-americano, o único a aceitar o seu estalão.
SAUDE E HIGIENE

A manutenção da pelagem não exige grandes esforços: uma escovagem ocasional serve mais para limpar a sujidade do que para pentear.
Algumas das doenças que mais frequentemente surgem associadas ao American Staffordshire Terrier são displasia e problemas cardíacos

terça-feira, 14 de setembro de 2010

American Pit Bull Terrier



HISTÓRIA DA RAÇA:

Entre os grandes Clubes de raças caninas, apenas o United Kennek Club (o segundo grande clube norte-americano, sendo o ACK o primeiro a ser criado) reconhece esta raça. Não fugindo à regra, em Portugal o APBT não é reconhecida pelo Clube Português de Canicultura. Nos Estados Unidos da América, muitos destes cães possuem um duplo registo: no UKC estão registados como American Pit Bull Terrier e no ACK como American Staffordshire Terrier.

Torna-se assim difícil de falar na raça American Pit Bull Terrier, apesar de o UKC ter já definido um standard em 2004, que é contudo apenas reconhecido dentro do clube .

O American Pit Bull Terrier está associado ao estigma de ataques violentos, estando proibido de entrar em diversos países como o Canadá e a Suécia. Um dos seus parentes próximos, o American Staffordshire Terrier, faz parte das listas de cães potencialmente perigosos em vários países, incluindo Portugal.

Tendo resultado de cruzamentos entre as várias raças livremente denominadas de pits, o American Pit Bull Terrier, assemelha-se ao Staffordshire Bull Terrier, sendo mais alto e mais pesado.

Inicialmente foi criado para entrar em lutas de cães, mas hoje em dia desempenha também o papel de animal de companhia. A proibição das lutas de cães não tirou estes animais dos rings. Mesmo realizadas de forma clandestina, as lutas existem, sendo esta raça é uma das principais eleitas para os combates.
TEMPERAMENTO:

O Pit Bull, por instinto, é um cão dócil para os seres humanos, no entanto, tem um baixo nível de tolerância em relação a outros cães devido á sua história e ao motivo para que foram criados. Como qualquer outro cão, o Pit Bull pode ser agressivo, se ensinado e incentivado a isso. Se for um cão bem educado, é um óptimo cão de família e pode servir para diversas funções, como cão de busca e salvamento, cão policia, cão de terapia com pessoas com deficiências, entre muitas outras. Mas se há coisa para que o APBT não serve, é para cão de guarda, devido á sua forte ligação ao ser humano.

O Pit Bull é um cão dominante. Necessita de um dono capaz de impor a sua liderança de forma positiva. Por esta razão, não é um cão aconselhado a donos inexperientes.
SAÚDE E HIGIENE:

O American Pit Bull Terrier é uma raça relativamente saudável. Algumas doenças mais comuns são displasia da anca e problemas cardíacos. Também com alguma incidência encontramos cataratas e alergias.

O American Pit Bull Terrier não exige muitos cuidados ao nível da manutenção do pêlo. Atenção semanal com escovagens é suficiente para manter a pelagem limpa. O American Pit Bull Terrier larga muito pêlo.

APARÊNCIA:

O American Pit Bull Terrier é um cão que transmite ao primeiro olhar força, resistência e determinação.

O porte do American Pit Bull Terrier varia bastante conforme as linhagens: existem animais com 20 e outros com quase 50 kg, dependendo também da altura do animal em questão. A altura costuma situar-se entre os 40 e os 60 cm, dependendo da linhagem. As fêmeas têm tendência a ser mais pequenas e mais leves que os machos.

O American Pit Bull Terrier é um cão ágil, mas compacto, com pernas não longas e musculosas. A cabeça é de tamanho médio, com os músculos das bochechas bastante pronunciados. Os olhos podem ser de todas as cores, não sendo admitido o azul nem um olho de cada cor. O pescoço algo arqueado é pesado, sendo o dos machos maior do que o das fêmeas.

O peito é largo terminando em ombros musculados. As patas dianteiras estão posicionadas de forma a permitirem um amplo espaço para a projecção do peito. A cauda é curta, comparada com o resto do corpo e afunilada.

A pelagem é curta, dura, mas brilhante. Qualquer cor sólida é aceite, mas não é desejável exemplares completamente brancos, mais de 80% brancos, preto e bronze ou fígado. APBTs com a pelagem alecrim não são admitidos.

American Foxhound



HISTÓRIA DA RAÇA:

A história do American Foxhound começa com a história da América colonial. Quando os colonos começaram a emigrar para o Norte da América, levaram consigo as suas matilhas de cães, sobretudo de caça. Robert Brooke foi um deles que levou em 1650 a  sua matilha de Foxhound Ingleses.
George Washinton era um grande apreciador de caça e de cães e tinha alguns exemplares da criação de Robert Brook. Na tentativa de aperfeiçoar os seus cães, importou vários cães de caça ingleses, irlandeses, etc. Sabendo disso, em 1785, Lafayette ofereceu a George Washington exemplares franceses equivalentes ao Foxhound Inglês, o Grand Bleu de Gascogne. Os cães que resultaram destes cruzamentos foram alguns dos fundadores do American Foxhound.

O American Foxhound foi desenvolvido para caçar tanto uma raposa como um veado.

Ao longo do tempo foram desenvolvidas várias linhas do American Foxhound: Walker  (uma das primeiras linhas), Trigg (seleccionado sobretudo pela voz), July (apresenta inclusivamente uma conformação diferente da Walker), Goodman e Calhoun.

TEMPERAMENTO:

O American Foxhound é sobretudo um cão de caça, embora seja também mantido como cão de companhia. Bastante versátil, foi inicialmente seleccionado para caçar raposas, mas tornou-se um excelente caçador de caça grossa.

A sua voz é uma das características mais reconhecidas, pois atribuem-lhe um latido musical, comparado com os sinos de Moscovo. O American Foxhound é bastante rápido na perseguição de presas e é capaz de caçar sozinho ou integrado numa matilha.

Como cão de companhia, o American Foxhound é carinhoso e gentil. São uma boa opção para famílias, pois dão-se bem com crianças. Convivem pacificamente com outros cães, pois a raça foi seleccionada para trabalhar em matilha. Não é uma escolha segura para famílias com outros animais de estimação, gatos, coelhos, etc., devido ao seu apuradíssimo instinto de caça.

Tal como os restantes cães deste grupo, o American Foxhound não aprende facilmente as regras da casa e é por isso relativamente difícil de treinar. Distraem-se facilmente com cheiros e aromas captados pelo seu apurado nariz e ignoram os comandos do dono. É por isso preciso especial cuidado com esta raça: deve-se passeá-los sempre de trela, pois têm o hábito de fugir e perderem-se facilmente.

O American Foxhound não é indicado para a vida em apartamento. São cães bastante activos dentro de casa que se aborrecem facilmente, descarregando as energias com comportamentos destrutivos.

Apesar de terem uma voz melodiosa, estes hounds foram seleccionados para se fazerem ouvir e sua voz profunda viaja para longe, podendo ser fonte de problemas com os vizinhos.

O American Foxhound só deve ser deixado a viver no exterior, se tiver a companhia de outro cão. Estes animais preferem passar as noites junto da família e apesar de serem sobretudo cães de caça, não dispensam a mesma atenção que recebe um cão de companhia.

APARÊNCIA GERAL:

O American Foxhound é um cão de porte grande: as fêmeas têm entre 53 e 61 cm e os machos vão dos 56 aos 63,5 cm.

A cabeça do American Foxhound deve ser relativamente longa, com um stop moderadamente definido. A expressão terna deste cão é dada pelos olhos, largos, suaves e de castanha ou avelã. As orelhas são longas, relativamente largas e não conseguem ser erguidas.

Com um peito profundo, o corpo é moderadamente longo, musculoso e forte. A cauda tem uma inserção relativamente alta e é trazida de forma alegre, mas não se dobra sobre o dorso.

A pelagem é de comprimento médio e dura. Qualquer cor é aceite pelo estalão.

SAÚDE E HIGIENE:

O American Foxhound é uma raça bastante saudável, que vai escapando às doenças hereditárias que atingem outras raças, embora comecem a surgir alguns, poucos, casos de displasia da anca. Problemas oculares são talvez a maior preocupação nestes cães em termos de saúde.

O pêlo do American Foxhound não necessita de muitos cuidados. Escovagens semanais são suficientes para manter o pêlo em bom estado.

Alpine Dachsbracke ou Alpenländische Dachsbracke


O Alpine Daschsbracke é uma raça de cão do tipo "Hound" originária da Áustria.
Como todo "Hound", o Alpine Daschsbracke é um excelente farejador.
Trata-se de um cão de porte pequeno, que tem uma ligeira semelhança com o Basset, pelas pernas curtas e corpo alongado.
As cores mais comuns de sua pelagem são preta e marrom, seu peso varia de 15 a 18 kgs e seu tamanho de 34 a 42 cms da cernelha.

É um cão muito inteligente, e amigavel. Excelente para o convívio com crianças.

Alaskan Klee Kai, Klee Kai do Alaska ( o Husky miniatura)...




ORIGEM DA RAÇA:

O Alaskan Klee Kai foi desenvolvido por Linda S. Spurlin, Wasilla, Alaska, e por sua família para ser uma versão de tamanho reduzido do Husky Siberiano. A partir do começo da década de 70 até 1988, os Spurlins cuidadosamente selecionaram cães para determinar uma altura padrão, aparência e saúde.

Em 1988, tornaram o Alaskan Klee Kai para ser disponível para outras pessoas. Mrs. Spurlin procurou evitar problemas de saúde e temperamento no desenvolvimento da raça, embora isso significasse um crescimento muito devagar do número de Alaskan Klee Kai de modo que a raça ainda é extremamente rara.


Seu nome era originalmente "Klee Kai of Alaska" mas, em 1995, foi mudado para "Alaskan Klee Kai". Mrs. Spurlin criou o nome "Klee Kai". O Alaskan Klee Kai foi reconhecido pela United Kennel Club no 1º de Janeiro de 1997.
CARACTERISTICAS:

O Alaskan Klee Kai é uma versão pequena do Husky Siberiano com uma cabeça em forma de cunha caracterizando uma impressionante máscara na face, ouvidos aguçados e um pêlo duplo. O comprimento do corpo é ligeiramente maior que a altura. A cauda é curvada acima das costas ou para o lado quando o cachorro está alerta ou em movimento. A aparência do Alaskan Klee Kai reflete a herança da raça do Norte.

A mais distintiva característica do Alaskan Klee Kai é a máscara facial que pode ser claramente visível devido ao contraste de cores, sendo que a máscara cheia da face é muito desejável.

Variedade Toy: até 13 polegadas. (32.5cm)
Variedade Miniatura: de 13 polegadas a 15 polegadas. (32.5cm a 37.5cm)
Variedade Padrão: de 15 polegadas a 17 polegadas. (37.5cm a 42.5cm)

COMPORTAMENTO:

O Alaskan Klee Kai é muito curioso, ativo, rápido e ágil. Sua lealdade e atenção fazem do Alaskan Klee Kai um excelente cão de guarda apesar do seu pequeno tamanho. Enquanto é afetuoso com os membros da família, o Alaskan Klee Kai é reservado com os estranhos e em situações não–familiares.

Um caso que me sensibilizou

Esta semana fui trabalhar para um novo local, reparei que existem alguns cães lá que á primeira vista me pareciam ser cães de guarda dos armazens que por ali existem... estava enganado, eram cães vadios!

Hoje quando fui para almoçar, vi um dos cães já bem perto de mim, e fiquei muito triste, o cão, era muito bonito, um olhar tão meigo e triste como eu acho que nunca vi, tinha medo das pessoas, estava muito magro e como dorme no alcatrão e no cimento tinha peladas e, além disso fiquei na duvida se sofre de Leishmaniose...

Chameio e tentei fazer com que se chega-se mais perto de mim, nao se aproximou mais de 2 metros...

Fiquei com tanta pena que não resisti a dar-lhe do almoço que ia comer, dei-lhe tudo... mesmo assim ele não se aproximou, por mais fome que tivesse, por mais magro que estivesse, ele não se chegou á comida! Lambia-se mas tinha Medo!

Fiquei a imaginar o que é que as pessoas fizeram aquele pobre SER, para ele ficar assim... entrei dentro do meu carro, fiz de contas que não o estava a ver e ele lá se chegou a medo para perto da comida. Comeu tudo num trago, parecia um aspirador...



Amanha vou levar comida a dobrar, espero fazer um amigo, embora não possa ficar com ele, sei que posso fazer a diferença, e fazer com que mais pessoas vejam o meu gesto, e mesmo que nao lhe tragam comida que lhes deem os seus restos... Basta isso para esses SERES, terem um pouco de felicidade!

Um dia quando estiverem a passar fome, pensem nos animais que abandonaram!
Só estão a receber os dividendos do que deram!!!


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Duvidas velhas para donos novos...

Ora bem, quantas vezes já vimos as mesmas questões colocadas pelos novos donos, cuja experiência com cães é nula ou escassa. Decidimos escrever este artigo de modo a tentar esclarecer e ajudar quem sabe um pouco menos que nós. Há que ter em atenção que as ideias e conselhos derivam de conhecimentos e experiência dos autores do artigo, por isso passíveis de serem contrariados e contra-argumentados. Boas leituras!
É usual, quando adoptamos um cachorrinho ou um cão adulto, surgirem questões que não nos lembrámos até ao momento da adopção. Antes de nos decidirmos pela integração de um novo elemento no agregado familiar, devemos pensar em qual será o animal ideal para fazer parte da nossa vida bem como nas condições que lhe podemos oferecer de modo a integrar o animal sem consequências nefastas para a rotina estabelecida na casa.

Um animal não deverá ser adoptado, se o seu tratamento, passeios e férias forem considerados um fardo e não um prazer.

Outro ponto a ter em conta é a raça (ou falta dela), já que existem cães, que por características comportamentais da raça, se adaptam melhor ao nosso modo de vida. No entanto, sendo o cão o animal de estimação mais adaptável que conhecemos, um cão SRD (sem raça definida) pode perfeitamente preencher as nossas necessidades e corresponder ao que esperamos dele.

No caso de escolher um cão com raça definida, não deve olhar apenas à sua morfologia, mas considerar os traços gerais do temperamento da raça. Para garantir a manutenção do estalão da raça, deve procurar um bom criador, através da solicitação da lista de criadores da raça ao Clube Português de Canicultura, tendo sempre em atenção que a análise da lista deve ser o princípio da escolha do “cãopanheiro” ideal e não o fim. Deve visitar vários criadores da lista, observar em que condições os animais são mantidos e solicitar os exames de despiste das doenças mais frequentes na raça (dos progenitores da ninhada, claro). Não olhe para o cachorro em primeiro lugar, dê primazia à observação do ambiente e do criador.

Outro dos itens que devemos ter em conta é a idade do animal, pois se um cachorro é muito mais engraçado, com o seu tamanho e disparates, também requer muito mais trabalho e empenho para ensinar. Um cão adulto, sem problemas comportamentais, adaptar-se-à na perfeição à sua nova casa. Mas atenção, um cão adulto (nem cachorro) nunca se escolhe por ser bonito, deve sim, visitar e interagir com o cão antes de adoptar para que possa verificar se é mesmo esse que pretende. Um cão é um animal para a vida e nunca se deve tomar esta decisão de ânimo leve.

Por último, nesta fase do artigo, o sexo do novo habitante. Se por um lado as fêmeas podem ter vários problemas relativos ao sexo, como gravidez psicológica, cio e gravidez, os machos, por sua vez, têm tendência à marcação de território e fuga (por causa dos cios das cadelas).

Em quanto fica um cão?

Comprado, oferecido, adoptado, todo o cão tem as suas necessidades. Para além do empenho e carinho do dono, tem necessidade de alojamento, de uma boa alimentação, assistência veterinária, treino, hotel - para quando nos ausentamos e não temos com quem os deixar - banhos, tosquias (algumas raças), produtos e material de grooming, brinquedos, ossos, o seu próprio enxoval e um sem número que outras coisas que vão surgindo ao longo da sua vida.

Durante o primeiro ano do cachorro as despesas são maiores pois tem mais idas ao veterinário, para completar o programa de vacinação e desparasitação. Caso seja um cão de raça, deverá transferir o L.O.P. para seu nome junto do C.P.C., o que fica em cerca de 18€ .

A alimentação, caso opte por ração seca, esta deve ser equilibrada, de uma gama especial para o seu tamanho e idade, com todos os ingredientes necessários e devidamente suplementada de forma a proporcionar um bom desenvolvimento do cão e para evitar problemas futuros.

Essas gamas, consideradas especiais, normalmente são mais caras do que as normais e poderão ficar entre os 55€ /70€.

O enxoval, ou seja, casota (caso fique ao ar livre), cama, mantas, toalhas, coleira ou peitoral, trela, primeiros brinquedos, ossos apropriados para cachorros, pode encontrar no mercado a preços muito variados. Tenha em conta que todo o cachorro roi... pode optar por matérias mais resistentes, que durarão mais tempo ou por matérias mais baratos que facilmente se substituem. Conte também com alguns estragos “domésticos”, como ataque a sapatos, roupas, mobiliário e uma panóplia de outras coisas que nunca nos passará pela cabeça que eles possam roer...

Depois da vacina da raiva e até aos 6 meses, deve inscrevê-lo na Câmara ou Junta de Freguesia da sua área. Faz o registo do seu cão:

– na minha Junta paga-se por um cão médio/grande que seja considerado de companhia (Cat.A) – 4.40€, mais o licenciamento (anual)

– 10.00€.

Depois deste investimento inicial devemos considerar as outras despesas:

Ração de boa qualidade – 50€/60€ por saco de 15Kg

Veterinário - 25€/consulta

Vacinação anual (consulta + vacinas) - 44€

Desparasitação interna (trimestral) – 5.50€ / comp. por 10 kg de cão

Desparasitação externa (trimestral no caso das coleiras*) – 18€

Treino – 300€ (o mais básico)

Hotel – 15€/dia (no mínimo)

Tosquia – 35€

Banho – 35€

Caso opte por castrar/esterilizar o seu cadela

– 200€ (preço médio)

Exames de despiste de doenças hereditárias, no meu caso, a displasia aos 18 meses do cão:

– 60€ + homologação pela APMVEAC – 30€ - total 90€

Ecografia – 50€

Hemograma – 14€

Análises bioquimicas – 1 un/8€ (o habitual é serem 5un – 40€)

Despiste de Leishmaniose – 35€

Cirurgias – Facilmente ultrapassam os 500€

*Coleira Scalibor que nos meses mais quentes reforço com Advantix ou Pulvex

Pouco tempo antes da chegada do novo cão a casa e independentemente da idade do mesmo, devem concertar atitudes relativas à educação do cão. Devem ser criadas regras e cumpri-las desde o primeiro dia, tanto no que diz respeito às horas e locais de dormida, como em relação à reacção às atitudes do animal. Deve ter-se em consideração que apesar de ser muito engraçado um cachorro de quilo e meio saltar para cima de nós e roubar uma lambidela, já não é tão agradável, quando ao chegar à idade adulta com um peso considerável tiver a mesma atitude. Com isto quer-se explicar que não devemos deixar um cachorro fazer o que não queremos que ele faça em crescido (é muito mais simples educar do que retirar vícios).

Dou ainda como exemplos habituais o dormir na nossa cama, comer à mesa ou dormir no espaço dos donos... Devemos ser intransigentes quanto às regras desde o primeiro momento, bem como recompensar com festas ou petiscos próprios, sempre que o cachorro cumpra. Não desespere, o treino é moroso e complicado, mas se nos mantivermos firmes, é também muito compensador. Há que ter em conta que um cachorro de tenra idade jamais poderá estar muitas horas sem expulsar necessidades fisiológicas, logo terá de ter um local destinado para esse efeito.

Um dos treinos iniciais que causa mais estranheza nos novos donos é o treino de WC, no entanto é um treino relativamente fácil, embora tenhamos de ser persistentes.

Uma das principais preocupações do novo dono deve ser a escolha do veterinário assistente (seja exigente), bem como o registo de um número de urgências veterinárias. De seguida, deve ser feita uma consulta de carácter geral, onde é avaliada a condição física do animal e se procede à desparasitação (se já não tiver sido feita) e posterior vacinação. O médico veterinário assistente é o técnico indicado para responder às diversas questões acerca deste assunto. Não deve ouvir “diagonalmente” e, se necessário, registar datas e outros assuntos fulcrais sobre os cuidados de saúde essenciais, especialmente no que diz respeito à desparasitação interna e externa como meio de prevenir a infestação da casa e consequentemente do ser humano. A única vacina obrigatória é a da raiva, no entanto revela-se insuficiente para combater e proteger o cão das doenças mais frequentes e mortais.

Tendo em conta os cuidados básicos de saúde devemos ter em conta tudo o que já foi mencionado anteriormente, bem como tomar atenção a alterações do comportamento dos nossos animais. Um cachorro brincalhão e activo que de repente fica apático e sem energia, evidencia como é óbvio, problemas de saúde. Existem diversos sinais de que algo não está bem aos quais devemos prestar especial atenção, entre eles:

- Alterações significativas na ingestão de alimentos ou água;

- Substância fecal com sangue ou muco

- Diarreias

- Obstipação

- Nariz seco (o que evidencia um aumento de temperatura)

- Mau cheiro nas orelhas e/ou boca

- Olhos vermelhos e/ou embaciados

- Palidez das mucosas

- Respiração ou batimentos cardíacos anormais (movimentos respiratórios --> 10 a 30 por minuto e Batimentos cardíacos --> 70 a 160 por minuto).

Devemos também conhecer algumas das doenças que possam afectar o nosso animal para mais facilmente detectar estados de saúde depressivos, como:

Sindroma de Wobbles

Esgana

Hepatite contagiosa canina

Leptospirose canina

Parvovirose

Piroplasmose

Traquobronquite infecciosa canina

Displasia da anca

Dermatite atópica

Leishmaniose

Raiva

Dirofilariose canina

Quanto à higiene básica, é necessário habituar o seu animal ao grooming indicado para o tipo de cão. O manuseio das orelhas para limpeza, limpeza ocular, corte de unhas, escovagem, banho, secador, observação dos dentes, e outros é essencial, de modo a criar uma atmosfera agradável, evitando o sofrimento (do animal e do dono) durante o tratamento básico.

Muitas vezes ouvimos os donos queixarem-se da perca excessiva de pêlos animais. Quando o animal fica com zonas sem pêlo, pode não se tratar apenas se queda e muda natural, muitas vezes esta queda pode dever-se a desenvolvimento de alergias tanto alimentares como ambientais ou mesmo parasitárias, fazendo com que o cão se coce.

Pode também ter como causa a má alimentação (que além de queda de pêlo, provoca má qualidade no manto), assim como o stress ou momentos de depressão imunitária também pode provocar queda excessiva do pêlo. Mas o que será a queda excessiva do pêlo? Se para muitos, três pêlos são pelos a mais, para outros não é bem assim. Consideramos queda excessiva de pêlo quando se formam zonas de alopecia.

No que concerne à alimentação do novo habitante, esta deve ser suficiente e adequada à idade do seu cão e ao contrário do que muitas pessoas pensam, temos a convicção que não deve ser frequentemente alterada, de modo a evitar desarranjos intestinais. Preferimos as boas rações existente no mercado, que nos oferece uma alimentação adequada, higiénica e rápida.

Existem diversas questões colocadas com alguma regularidade, ao que pensamos ser importante responder, entre elas:

- Alimentos para gatos, faz mal? Ora bem, a alimentação própria para gatos é muito mais rica em proteína do que a indicada para cães, o que a médio prazo pode causar problemas renais

- Leite de vaca, posso dar? O leite de vaca é rico em lactose, o que causa problemas de digestão, já que os cães são intolerantes à lactose. Quanto mais velho for o cão, mais danos causa.

- Suplementos vitamínicos, tenho de dar? Normalmente, as alimentações equilibradas fornecem todos os nutrientes necessários. Tão perigosa é a falta como o excesso, logo há que ter conta, peso e medida na utilização de suplementos alimentares.

- O meu cão adora chocolate, faz mal? Sim. O chocolate, principalmente o negro, tem uma substância chamada trebomina que é altamente tóxica. Em caso algum deverá ser fornecido como petisco ou alimento.

Claro que existem outras ideologias no que diz respeito à alimentação, tal como a alimentação caseira ou a BARF (Bones and raw food), que podem ou não ser discutíveis. De qualquer modo, devemos obter bastante informação antes de nos decidirmos pela dieta ideal.

A quantidade de refeições diárias depende essencialmente da idade do animal, ou seja, quanto mais novo for o cão, maior número de refeições deve fazer, isto é, dividir a dose diária em pequenas porções. Por exemplo, um cachorro com 8 semanas deve consumir 4 a 5 refeições diárias.

Em termos de espaço e distracções, tanto o animal adulto como o cachorro devem ter o seu. Deve ter o seu treino diário com dose de atenção e os seus próprios brinquedos que estimulem o seu desenvolvimento. A cama deve ser o seu local de segurança e que mantenha o cão calmo quando necessário. Relativamente aos brinquedos, estes são uma parte importante do “enxoval” do cão, pois evitam que as pernas da mesa, comandos de televisão e outros itens se tornem nos seu companheiros de brincadeira favoritos.

Existem brinquedos adequados a todos os cães, assim como petiscos para limpar os dentes. Dentro dos brinquedos disponíveis no mercado, devemos ser selectivos, escolhendo os que não sejam passíveis de serem roídos e ingeridos acidentalmente.

No que diz respeito a regras gerais de comportamento, no âmbito das sessões de brincadeira, não deve deixar que o cachorro morda, especialmente se for por disputa de algum objecto, pois este comportamento pode ter consequências nefastas ao chegar à idade adulta, no entanto, se permitir este tipo de brincadeiras prepare-se para “ganhar”, pois o cachorro tem de perceber quem é o líder e não deve nunca questionar essa liderança.

Os jogos e brincadeiras são um modo dos cachorros se desenvolverem física e mentalmente, assim como criarem laços e noções hierárquicas. Tendo em atenção que os jogos e os brinquedos são um excelente meio de aprendizagem, é necessário ter em conta que todos os elementos da casa devem ter a mesma atitude face ao mesmo comportamento, evitando assim os vícios e a confusão na cabeça do cão, logo, como já referimos anteriormente, as atitudes devem ser concertadas.

No que se refere à sociabilização, é importante que, após o plano de vacinação cumprido, o cão tenha contacto com pessoas e com outros da mesma espécie (e com de outras espécies). Há que ter em atenção que nem sempre o encontro é agradável e a amizade poderá não ser “automática”. Para este procedimentos, o uso de trela e coleira é essencial, pois permite que, facilmente, o dono controle o cão/cachorro evitando cenas desagradáveis. O uso de trela e coleira é obrigatório por lei, é mais seguro para o nosso animal e (civicamente) evita que o nosso cão incomode quem não pretende ter contacto com cães. O animal é da nossa responsabilidade, e sendo um luxo nosso, não tem de incomodar outros animais ou pessoas alheios às nossas decisões